Após a conquista da Supercopa da Espanha, Joan Laporta colocou questões administrativas no centro do debate. O presidente do Barcelona, em entrevista coletiva, aproveitou o momento de celebração para abordar a situação jurídica de Dani Olmo e Pau Víctor.
A dupla só pôde atuar no torneio graças a uma “manobra” jurídica do clube junto à CSD, órgão da Justiça Comum na Espanha, e Laporta não poupou críticas à La Liga e à RFEF, questionando a transparência no processo.
Impasses na regularização dos jogadores
Durante a entrevista, Laporta detalhou os passos dados pelo Barcelona para regularizar a situação dos jogadores. Ele afirmou que o clube enviou toda a documentação necessária dentro do prazo, mas encontrou dificuldades inesperadas.
“Enviamos a documentação para a La Liga em 27 de dezembro. Nós a enviamos, portanto, antes do final do ano. No dia 31, entendemos que havíamos cumprido as regras”, explicou o dirigente.
Além disso, ele destacou que a La Liga solicitou requisitos adicionais, algo que, segundo Laporta, não foi aplicado de forma uniforme em situações semelhantes.
“A La Liga entendeu que não tínhamos cumprido e nos pediu requisitos adicionais, atuando de forma diferente de outras situações semelhantes”, criticou.
Vale destacar que o entrave para a emissão das licenças se deu por causa de um artigo considerado ultrapassado. Para Laporta, isso expõe falhas nos regulamentos e uma possível inconsistência nas decisões das entidades.
“Uma comissão foi formada pela La Liga e pela Federação, que decidiu não emitir as licenças por causa de um artigo que estava obsoleto”, explicou.
Transparência na La Liga e RFEF
Sendo assim, a postura da La Liga e da RFEF continua no radar das críticas, porque Laporta considera que o Barcelona foi tratado de forma desigual. Por isso, há a necessidade de mais clareza e justiça nos processos administrativos do futebol espanhol.
Com isso, enquanto celebra o título da Supercopa, o clube segue atento aos desdobramentos do caso, buscando proteger seus interesses e de seus atletas.