Se o bom filho a casa torna, então Marcelo Pitaluga está onde deveria. O goleiro de 22 anos foi apresentado como reforço do Fluminense nesta terça-feira (14), em coletiva de imprensa no CT Carlos Castilho, no Rio de Janeiro. Durante a apresentação, o jovem mostrou-se entusiasmado para explorar mais da experiência de Fábio, de 44.
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“Quando se tem um goleiro da grandeza do Fábio, com tantos títulos quanto conquistou, da história que tem, para um jovem goleiro como eu é sempre uma vantagem poder conviver e observar. É mais positivo estar em um ambiente como esse. Um cara para ser um modelo, um exemplo”, e completou:
“O dia a dia te dá isso. Seja dentro do campo, a parte técnica, de vivência de jogo que ele tem muita. Seja uma orientação ou só observar. Esse amadurecimento é ainda mais fácil quando se tem uma pessoa como o Fábio ali do lado para observar e conversar”.
Vale frisar que os goleiros já ‘trocaram figurinhas’ nos últimos dias, visto que o elenco retornou às atividades há pouco menos de uma semana. Marcelo entende que, agora no Fluminense, passa por uma experiência semelhante com a vivida no Liverpool junto ao brasileiro Alisson.
Passagem pelo Liverpool
Apesar de jovem, Marcelinho, como é carinhosamente chamado por companheiros, tem passagens mundo afora. É bem verdade que o goleiro teve pouca oportunidade no Liverpool, mas acabou emprestado para três clubes diferentes nesse período. Inicialmente para o Macclesfield (Inglaterra), depois para o St Patrick’s Athletic (Irlanda) e por fim para o Livingston (Escócia).
“Não é fácil jogar em um clube como o Liverpool. Os empréstimos são uma maneira de ter uma oportunidade. Tem a vantagem de você ir para um clube menor, mas tem a desvantagem de não ser do clube. Quando param para pensar, sabem que é um período curto”, avaliou.
Volta ao Fluminense
O Tricolor contratou Pitaluga para reserva imediata de Fábio por uma transferência gratuita com o Liverpool, que manterá 40% dos direitos do goleiro.
“ei que o trabalho aqui é de excelência e por isso voltei. Tive lá o Alisson, o Taffarel, duas figuras históricas de seleção brasileira com quem pude aprender muito. Nestes quatro anos aprendi muito sem sombras de dúvidas. Retornar era o passo certo na minha carreira”.