Quando Neymar fala, o mundo do futebol para para ouvir. Dessa vez, o craque brasileiro revelou detalhes sobre sua relação com Kylian Mbappé durante o período em que atuaram juntos no Paris Saint-Germain.
As palavras de Neymar, durante entrevista ao ex-jogador Romário, trouxeram à tona não apenas o impacto da chegada de Lionel Messi no time, mas também como o ego pode ser um desafio em equipes recheadas de estrelas.
Problemas de convivência com Mbappé
Neymar não hesitou ao comentar sobre o que chamou de “briguinha” com Mbappé. Segundo o brasileiro, no início da parceria, a relação era excelente. “Eu o chamava de Golden Boy. Eu brincava, ajudava, conversava. Ele ia na minha casa”, relembrou.
Porém, com a chegada de Messi, o clima mudou. “Acho que ele ficou um pouco enciumado, acho que não queria me dividir com ninguém. Aí começaram as brigas, as mudanças de comportamento.”, disse o craque.
Esse ponto, segundo Neymar, foi crucial para o desequilíbrio no trio ofensivo do PSG.
Ego e o impacto nos resultados
Para Neymar, a ausência de títulos expressivos no Paris Saint-Germain, mesmo contando com um ataque formado por ele, Lionel Messi e Kylian Mbappé, tem uma explicação: o ego.
A convivência entre grandes estrelas, apesar de promissora em campo, pode gerar tensões internas que acabam impactando o desempenho coletivo.
“Ego é bom, só que você tem que saber que você não joga sozinho. Tem que ter o outro cara do lado. Ego era de quase todo mundo. Não tem como dar certo. Se ninguém correr e ninguém se ajudar, é impossível ganhar alguma coisa”, comentou o craque brasileiro.
Vale destacar que, no caso do PSG, a alta expectativa gerada pelo trio ofensivo acabou sendo ofuscada pelas dificuldades de administrar personalidades tão intensas e competitivas.
Portanto, o relato de Neymar serve como uma análise importante não apenas sobre sua experiência no PSG, mas também sobre os desafios que as grandes equipes enfrentam ao lidar com egos elevados e a pressão por resultados imediatos.