Desde fevereiro do ano passado, Victor Bagy ocupa o cargo de diretor de futebol do Atlético e participou de 10 contratações durante esse período. A seguir, confira os nomes, os valores investidos e o desempenho de cada atleta.
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Recentemente, o último a se juntar ao Galo foi o lateral-direito Natanael, que chegou do Coritiba por aproximadamente R$ 7 milhões. Apesar de ainda não ter sido oficialmente anunciado, ele já acompanhou a equipe na viagem para a FC Series, nos Estados Unidos. O clube informou na quarta-feira (15/1) que restam apenas trâmites burocráticos para formalizar a assinatura do contrato.
Outros reforços já confirmados, mas que ainda não vestiram a camisa do Galo em campo são os volantes Gabriel Menino e Patrick Silva. Ambas as contratações foram parte da negociação com o Palmeiras pelo atacante Paulinho, que custou 18 milhões de euros (cerca de R$ 116 milhões).
Além desse trio, o Atlético também garantiu as permanências definitivas do zagueiro Bruno Fuchs e do meia Robert neste ano. Ambos estavam emprestados pelo CSKA Moscou-RUS e pelo Athletic até 2024. O zagueiro teve um papel como reserva na última temporada, apresentando uma performance irregular. Por sua vez, o meia atuou apenas três vezes, embora haja expectativas de que receba mais chances em 2025.
As cinco contratações subsequentes do Atlético sob a gestão de Victor no departamento de futebol ocorreram na temporada anterior. A maior parte desses jogadores encerrou o ano como membros titulares do time.
Os exemplos mais recentes incluem os defensores Lyanco e Junior Alonso, o meio-campista Fausto Vera e o atacante Deyverson. O atacante Brahian Palacios, que chegou como uma aposta e ainda procura melhorar seu desempenho com a camisa preta e branca, foi o único que não teve tanto destaque.
Desde que Victor foi promovido a diretor de futebol, o Atlético desembolsou aproximadamente R$ 108 milhões. O valor ultrapassa o que Rodrigo Caetano, o antecessor do ex-goleiro na posição, desembolsou em três anos no clube: R$ 82,1 milhões, sem levar em conta luvas e comissões.
A aquisição mais dispendiosa foi a do defensor Lyanco, que custou R$ 29,9 milhões. Por outro lado, o atleta que teve o menor custo para o Galo neste período foi o meio-campista Robert (R$ 3 milhões). É importante destacar que, embora Victor seja o líder das negociações, o Atlético conta com um comitê de futebol, que teoricamente toma as decisões em conjunto.
É importante destacar que, embora Victor seja o líder das negociações, o Atlético conta com um comitê de futebol, que teoricamente toma as decisões em conjunto. Este grupo é composto por Rafael Menin, investidor, Renato Salvador, CEO e Daniel Vorcaro, investidor. Além de Ricardo Guimarães e Rubens Menin, outros acionistas da SAF também participam de algumas discussões. Sérgio Coelho, o presidente da associação, deixou o comitê.
Contratações do Atlético na ‘era Victor’
- Palacios (ponta-direita): R$ 15 milhões junto ao Atlético Nacional-COL
- Lyanco (zagueiro): R$ 29,9 milhões junto ao Southampton-ING
- Junior Alonso (zagueiro): R$ 7,2 milhões junto ao Krasnodar-RU
- Fausto Vera (volante): R$ 24,3 milhões junto ao Corinthians
- Deyverson (atacante): R$ 4,5 milhões junto ao Cuiabá
- Robert (meia): R$ 3 milhões junto ao Athletic
- Bruno Fuchs (zagueiro): R$ 17,2 milhões junto ao CSKA
- Gabriel Menino (volante): envolvido na venda de Paulinho ao Palmeiras
- Patrick (volante): envolvido na venda de Paulinho ao Palmeiras
- Natanael (lateral-direito): R$ 7 milhões junto ao Coritiba
- Total gasto: R$ 108,1 milhões