A crise na diretoria do Corinthians continua a se intensificar. O presidente Augusto Melo, que assumiu o cargo em janeiro do ano passado, viu a saída de mais um importante aliado em sua gestão. Marcelo Mariano, diretor administrativo e braço-direito de Augusto, foi o 11º nome a deixar o clube em um período de apenas um ano. Essa nova saída aumenta a pressão sobre a gestão, que já enfrentava uma série de desfalques na cúpula.
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A queda dos aliados de Augusto Melo
A demissão de Marcelo Mariano é apenas a última de uma série de saídas que têm enfraquecido a diretoria do Corinthians. Além dele, nomes de peso como Rubens Gomes, diretor de futebol, e Sergio Moura, superintendente de marketing, também deixaram seus cargos. Essas saídas são especialmente significativas porque esses profissionais foram peças-chave na campanha que levou Augusto Melo à presidência, ao derrubar o grupo Renovação e Transparência após quase duas décadas no poder.
Vale destacar que o cargo de Rubens Gomes, diretor de futebol, segue vago, o que representa uma lacuna importante para o clube. Por isso, a ausência de um substituto à altura tem gerado inquietação entre os torcedores e conselheiros. Além disso, a direção de negócios jurídicos também sofreu mudanças constantes, com três pessoas diferentes assumindo o posto desde o início da gestão, o que demonstra a instabilidade no comando.
A votação que pode mudar o futuro de Augusto Melo
A debandada na diretoria ganha ainda mais relevância às vésperas de uma votação crucial para o futuro de Augusto Melo no comando do Corinthians. Na próxima segunda-feira, conselheiros se reunirão para decidir sobre a permanência do presidente. Essa votação estava marcada para dezembro, mas foi adiada após uma liminar concedida a Melo. O presidente, no entanto, se mostra confiante em sua permanência no cargo.
Em entrevista ao canal “Identidade Corinthiana”, Augusto afirmou: “Os nossos conselheiros hoje são pessoas qualificadas que conhecem as coisas e entendem do Corinthians. Eles não vão cair nesse golpe. Tenho convicção de que estarei aqui na terça-feira. Deus me colocou aqui e só Deus me tira. Se Ele me colocou aqui é porque tem um propósito.”
O impacto das mudanças na gestão
Sendo assim, a situação no Corinthians continua a se desenrolar de forma instável. As saídas de membros-chave e as mudanças constantes nas funções de comando geram um clima de incerteza, que pode refletir diretamente no desempenho do clube, tanto dentro quanto fora de campo. O futuro de Augusto Melo, portanto, está em jogo e a votação de segunda-feira será um ponto decisivo para determinar os rumos da gestão no clube.
