Ídolo do Flamengo, Arrascaeta eternizou a camisa de número 14 que defendeu de 2019 até o fim de 2024. No entanto, agora, não se inicia apenas uma nova temporada, mas também uma nova história a ser escrita pelo uruguaio, que assume o imortal Manto 10.
Com a saída de Gabigol, o último a representar a camisa 10 do Mengão, Arrascaeta foi presenteado com o número, e assume a responsabilidade de carregar o Manto de Zico de agora para frente. Com o novo ciclo no Mengo, Arrasca falou sobre a sensação de receber o uniforme do maior da história.
“Para mim, é um privilégio vestir essa camisa por tantos caras que usaram. O máximo ídolo Zico e a história que fez. É uma motivação que vou ter. Mas ao longo da minha carreira sempre joguei com a camisa 10, na Seleção também. É um número que me identifico muito, desde menino sempre me identifiquei muito”, disse Arrascaeta.
Como visto, Arrascaeta fez questão de citar que está acostumado com a camisa 10, número que veste na Seleção Uruguaia, e portanto, não sentir ‘o peso’ do Manto Sagrado.
Além disso, Arrascaeta também comentou sobre os episódios recentes e conturbados que viveu com alguns torcedores. O uruguaio foi vítima de muitas críticas pelo baixo desempenho dentro de campo, e foi questionado sobre essa relação. Mas, o novo camisa 10 garantiu que o assunto é ‘página virada’.
“Não, o que foi feito ficou para trás. Tem que ver isso como mais um desafio na carreira. Conquistar coisas importantes também daqui para frente”, afirma.
Arrascaeta assume a camisa 10 e abre as portas de um novo ciclo no Mengão. Como ele mesmo disse, a meta de ”conquistar coisas importantes”, e garantir troféus relevantes pode aumentar ainda mais a idolatria de Arrasca, agora, como o grande maestro – não só pela qualidade do futebol -, mas também pelo uniforme que representa.