Edmundo acendeu o sinal de alerta para a sequência da temporada do Vasco da Gama. O ídolo vascaíno apontou que o clube pode perder Coutinho e Payet já no meio do ano por conta das dívidas deixadas pela 777 Partners.
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Em duas temporadas seguidas, o Cruz-Maltino fez movimentações extremamente midiáticas com as contratações dos craques Dimitri Payet e Philippe Coutinho. O meia francês de 37 anos chegou ao clube com pompa de ídolo máximo, com direito a aeroporto lotado para a recepção.
Embora tenha chegado ao clube com uma idade avançada, ele foi capaz de ajudar a equipe a permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro em 2023. Já Coutinho, foi recebido com mais festa ainda. O Vasco preparou uma apresentação especial e lotou São Januário para receber o cria da Colina.
No entanto, ele demorou a engrenar no retorno ao time. Ele sofreu uma lesão, teve Covid-19 e quando começou a ter ritmo de jogo, 2024 acabou.
Ambos os jogadores são considerados as maiores referências técnicas do elenco e esperança para um 2025 de glórias. Mas, o ex-jogador Edmundo levantou o sinal de alerta quanto à saúde financeira do Vasco.
“A 777 vendeu à vista e comprou a prazo. Deixou uma herança muito ruim para o Pedrinho, que tem que pagar e apagar o incêndio feito”, iniciou o ex-jogador.
Segundo o “Animal”, o endividamento causado pelos gastos da 777 Partners na época em que era sócia majoritária da SAF vascaína, impede que o clube faça grandes investimentos ou até mesmo que consiga manter os dois meias.
“Não sobrou grana para grandes contratações. Acho que no meio do ano o Vasco não deve renovar com o Payet ou com o Coutinho. Quem sabe até com os dois”, projetou Edmundo.
No entanto, para o agora comentarista, a saída de um deles ou até dos dois pode aliviar a folha salarial e assim abrir espaço para a chegada de reforços.
“São dois atletas que ganham os maiores salários do elenco do Vasco e talvez até do Rio de Janeiro. Isso abre espaço para contratar jogadores no meio do ano”, encerrou.
