O Palmeiras tem procurado um novo destino para Rony. O atacante está fora dos planos da comissão técnica, mas o alto salário que recebe do Alviverde tem atrapalhado nas tratativas com outras equipes. Para a jornalista Ana Thaís Matos, essa situação é culpa do próprio clube paulista, que supervalorizou os vencimentos dele.
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Desde que a temporada passada terminou, Rony foi informado que estava livre para procurar outro time, não importando qual, desde que a proposta agradasse o Alviverde. Houveram sondagens de clubes do México e do Santos, no Brasil, mas em nenhum dos casos avançaram.
O Fluminense passou de mero interessado, ele fez uma proposta oficial para contar com o jogador. O Palmeiras deu sinal verde, porém, o Tricolor das Laranjeiras não chegou a um acordo com Rony.
Segundo as informações veiculadas na imprensa, o atleta fez uma pedida salarial muito alta e os cariocas recuaram na negociação. Esse é o principal fator que tem impedido o camisa 10 palestrino de um destino longe do Allianz Parque.
Para a jornalista Ana Thaís Matos, a responsabilidade por toda essa questão é inteiramente do Palmeiras, que supervalorizou os ganhos dele.
“Não quero ser leviana na frase, mas tem um erro de diretoria nessa questão do salário. Porque, se você supervalorizou o salário de um atleta que tem números e gols importantes, a culpa é sua. Você quer se livrar agora de um ‘problema’ que você criou”, destacou Ana Thaís.
Sem conquistar grandes títulos na temporada passada, o Palmeiras decidiu reformular o setor ofensivo e de meio de campo. Lázaro foi devolvido ao Almería, da Espanha, Dudu teve o contrato rescindido e rumou ao Cruzeiro, Estêvão está vendido e vai para o Chelsea no meio do ano. Já Rony não faz parte dos planos de Abel Ferreira.
Assim, o clube foi atrás de Paulinho, ex-Atlético-MG, e pagou 115 milhões de reais mais os meio-campistas Patrick e Gabriel Menino. Outro homem de frente que chegou foi Facundo Torres, que teve os direitos econômicos adquiridos por 85 milhões de reais.
Para o meio de campo, o clube tentou o ex-Flamengo Andreas Pereira, hoje no Fulham, da Inglaterra, e Claudinho, que estava no Zenit, da Rússia, e foi para o Al-Saad, dos Emirados Árabes.