A turbulenta política na CBF ganhou um novo desdobramento. Um acordo firmado entre dirigentes do futebol brasileiro e protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) busca encerrar a longa disputa judicial que colocou em xeque a legitimidade da eleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da entidade.
Notícias mais lidas:
O entendimento, que ainda aguarda homologação, reforça a permanência de Ednaldo no cargo até 2026 e afasta o risco de novas intervenções na Confederação Brasileira de Futebol.
Acordo que pode mudar o jogo
Na última sexta-feira, foi protocolado no STF um acordo que reconhece a legitimidade da eleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF, realizada em 2022. Esse entendimento foi firmado por cinco dirigentes, a Federação Mineira de Futebol e a própria CBF.
O documento visa acabar com a longa batalha judicial que começou em 2017 e que resultou no afastamento temporário de Ednaldo em dezembro de 2023.
Vale destacar que a homologação desse acordo ainda depende da aprovação do STF. No entanto, ele já representa um avanço significativo na pacificação interna da entidade.
Cabe ressaltar que as partes envolvidas justificaram o entendimento com a necessidade de evitar riscos ao futebol brasileiro, como alertado pela FIFA, que chegou a ameaçar suspender clubes e seleções nacionais de competições internacionais.
Intervenção e a força da FIFA
Em meio à disputa, Ednaldo foi afastado em 2023 por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que considerou ilegal o pleito de 2022. Contudo, a intervenção durou pouco.
Em janeiro de 2024, o ministro Gilmar Mendes concedeu uma liminar que reconduziu Ednaldo ao cargo, mencionando os riscos de exclusão internacional. Com isso, tanto a FIFA quanto a Conmebol reforçaram seu apoio ao presidente eleito, rejeitando qualquer interferência externa.
O futuro da presidência
Ednaldo Rodrigues tem mandato até março de 2026 e, segundo ele, ainda avalia uma possível reeleição.
Sendo assim, o cenário político da CBF segue movimentado, com novos candidatos surgindo, como Ronaldo, que já articula sua chapa.