O jornalismo esportivo brasileiro perdeu, nesta sexta-feira (24), um dos seus maiores ícones: Braga Júnior, aos 92 anos. Conhecido por sua voz marcante, o locutor foi responsável por narrar a conquista histórica da primeira Copa do Mundo do Brasil, em 1958, na Suécia.
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Ele era o único locutor ainda vivo que esteve presente naquele Mundial, fato que o tornava uma verdadeira lenda do rádio esportivo.
Braga Júnior: uma voz histórica no rádio esportivo
Braga Júnior, conhecido carinhosamente como Braguinha, nasceu em Vitória, no Espírito Santo, em dezembro de 1932. Sua carreira no rádio começou em sua cidade natal, mas foi em São Paulo que sua trajetória alçou voos mais altos.
Passou por importantes emissoras como Rádio Jovem Pan-AM, Globo-Nacional e Excelsior, deixando um legado inegável para o jornalismo esportivo brasileiro.
Vale destacar que, durante décadas, sua narração emocionou milhões de brasileiros e o colocou no hall dos grandes nomes do rádio.
Morre o histórico locutor Braga Junior aos 92 anos de idade. É o último que narrou a copa de 58, na Suécia, que vai embora. Viveu os anos de ouro do rádio e do futebol brasileiro. Trabalhei com Braga Junior na Rádio Record na equipe do Oswaldo Maciel, em 1984. O Sérgio Cunha me… pic.twitter.com/vtZBFx6E7e
— L C Quartarollo (@LQuartarollo) January 24, 2025
Causa da morte e luto no jornalismo esportivo
A morte de Braga Júnior, segundo o “Portal Terceiro Tempo”, foi causada por complicações da diabetes, doença que o acometia há algum tempo. A triste notícia comoveu colegas de profissão e fãs de todo o Brasil.
A Associação dos Cronistas Esportivos Estado de São Paulo (ACEESP), à qual Braga Júnior era filiado desde 1977, declarou luto pela perda do jornalista, considerando-o uma das vozes mais marcantes do rádio esportivo brasileiro.
Despedida de um ícone
Braga Júnior passou seus últimos anos com a esposa na Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, onde vivia de maneira tranquila.
A morte do locutor deixa um vazio imenso no jornalismo esportivo, mas seu legado permanecerá vivo em suas narrações e na memória de todos aqueles que cresceram ouvindo sua voz vibrante. Com isso, o país perde um dos maiores nomes da comunicação esportiva, mas o rádio nunca deixará de ressoar a sua memória.