Ídolo do Flamengo e eternizado na história do Rubro-Negro com a camisa de número 14, Arrascaeta iniciou um novo ciclo em 2025. Pela frente, o uruguaio tem um desafio muito maior do que qualquer um: defender a imortalizada 10 de Zico.
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Com a saída de Gabigol, o último a representar a camisa 10 do Mengão, Arrascaeta foi presenteado com o número, e assume a responsabilidade de carregar o Manto de Zico de agora para frente. Neste sábado (25), Arrasca estreou oficialmente na temporada e, ao mesmo tempo, deu o pontapé inicial na nova fase.
Ao final da partida entre Flamengo e Volta Redonda, que o Rubro-Negro venceu por 2 a 0, o técnico Filipe Luís falou sobre a nova fase do uruguaio, e elogiou a escolha da camisa 10.
“Arrascaeta com a 10, bonito né? Ele merece a camisa 10, tem história no clube. Merece e tem aval do Zico, que é o mais importante”, disse o treinador.
Como citado por Filipe, Arrascaeta recebeu a benção de Arthur Antunes Coimba, o Zico, maior ídolo da história do Flamengo, para defender a camisa que representa toda a Nação Rubro-Negra.
“O Arrascaeta pode jogar com qualquer camisa. Pelo que ele já fez, e o que está fazendo. Jogador excepcional, uma qualidade fantástica. Quem cria as melhores jogadas para o time. E tomara que seja feliz. É agora que ele está jogando mais naquela posição de 10… Antes (2019), jogava um pouquinho aberto, e o Flamengo jogava praticamente sem um 10. Era ele puxando e armando por um lado, o Everton Ribeiro pelo outro, lá na frente o Bruno Henrique com o Gabigol. E o Arão e o Gerson atrás. Depois que veio o Dorival (2022), ele ficou mais ali naquele meio, porque o João Gomes já atuou mais pelo lado esquerdo. Então é um 10”, disse Zico.
Arrascaeta recebeu a 10 de presente de Rodolfo Landim, em um dos últimos atos do antigo presidente do Flamengo em sua gestão. O meio-campista descreveu a homenagem como ‘privilégio’, e disse “não sentir a pressão” por defender o número na Seleção Uruguaia.
“Para mim, é um privilégio vestir essa camisa por tantos caras que usaram. O máximo ídolo Zico e a história que fez. É uma motivação que vou ter. Mas ao longo da minha carreira sempre joguei com a camisa 10, na Seleção também. É um número que me identifico muito, desde menino sempre me identifiquei muito”, disse Arrascaeta.