A estreia do Fortaleza no Campeonato Cearense foi marcada por uma confusão generalizada entre duas torcidas organizadas do clube. Foi possível ouvir barulhos de tiros e ver torcedores saindo do estádio para fugir da confusão. A polícia precisou intervir para conter os revoltosos e até mesmo o lateral-direito Tinga clamou pelo fim das cenas de violência e selvageria.
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No último sábado (25/1), o Fortaleza venceu o Horizonte por 3 a 1, no estádio Domingão, em Horizonte, pela segunda rodada do Campeonato Cearense, mas a primeira da equipe na competição. Os gols da partida foram marcados por Waldson, para os donos da casa, enquanto Renato Kayzer, duas vezes, e Breno Lopes anotaram para o Tricolor.
Apesar da grande vitória, o jogo ficou marcado pelas cenas de selvageria que duas torcidas organizadas do Fortaleza protagonizaram nas arquibancadas. Foi possível ouvir barulhos de tiro e presenciar empurra-empurra, com torcedores deixando o estádio graças à confusão.
A polícia interviu e a partida chegou a ser paralisada, com o lateral-direito Tinga indo até os torcedores, pelo gramado, pedindo que tudo aquilo cessasse.
Esse tipo de incidente não é inédito. As torcidas já protagonizaram outras brigas entre elas em 2024, no futsal, e, em 2023, durante o confronto com o Corinthians pela Sul-Americana.
Depois da partida, o CEO do Fortaleza Marcelo Paz repudiou as ações dos torcedores e avisou que com a implantação do sistema de biometria facial, infratores como os desse episódio, serão punidos e impedidos de retornar aos jogos do Leão do Pici. Além disso, o dirigente disse que o clube irá cooperar com a polícia para identificar todos aqueles que estivem envolvidos na confusão.
O treinador Juan Pablo Vojvoda também seguiu a linha condenatória e clamou para que as torcidas organizadas consigam entrar em um consenso sem precisar recorrer à violência. Ele pontuou em entrevista coletiva após a partida que o ambiente tumultuado nada tem a agregar para a equipe e que todos devem estar unidos para conquistar os objetivos juntos.
