O Cruzeiro segue ativo no mercado da bola em busca de reforços para fortalecer o elenco. Após anunciar a contratação de Gabigol e Fabrício Bruno, o clube mineiro agora vê outro nome do Flamengo ser especulado como possível reforço: Giorgian De Arrascaeta. O meia uruguaio teve uma passagem marcante pela equipe celeste entre 2015 e 2018, período em que conquistou títulos e se destacou como um dos principais jogadores do elenco.
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Atualmente, Arrascaeta é peça fundamental do Flamengo, onde construiu uma trajetória vitoriosa desde sua chegada, em 2019. No entanto, a possibilidade de um retorno ao Cruzeiro voltou a ser debatida após declarações de Pedro Lourenço, presidente da SAF do clube mineiro, que admitiu interesse no jogador.
Declaração de Pedro Lourenço
Em entrevista recente, Pedrinho abordou a situação de Arrascaeta e deixou claro o desejo de contar novamente com o meia, embora reconheça que uma negociação com o Flamengo seria bastante complicada.
“Ainda não procuramos o Flamengo para tratar de Arrascaeta. Mas se eles quiserem vender… Hoje, é um cara que interessa a qualquer time do Brasil. Já trouxemos ele do Uruguai quando ninguém o conhecia. É um jogador que dispensa comentários. Mas creio que o Flamengo não deve abrir mão dele. Eu acho que não”, afirmou Lourenço.
A fala do dirigente reforça o interesse do Cruzeiro em trazer de volta um jogador que marcou época no clube. No entanto, fatores como o contrato vigente do meia, válido até 2026, e sua importância no esquema do Flamengo tornam qualquer movimentação mais difícil.
Obstáculos para um possível retorno
Além do vínculo longo com o Flamengo, Arrascaeta já manifestou publicamente o desejo de encerrar sua carreira no clube carioca, o que reduz ainda mais as chances de uma transferência. O uruguaio se consolidou como um dos principais jogadores do futebol brasileiro e segue sendo peça-chave no time rubro-negro.
Outro fator relevante é o histórico da primeira passagem de Arrascaeta pelo Cruzeiro. Na época da contratação junto ao Defensor Sporting, Pedro Lourenço teve papel crucial ao emprestar cerca de R$ 12 milhões para viabilizar o negócio. No entanto, o empresário nunca recebeu de volta o valor investido, o que poderia influenciar uma eventual tentativa de repatriar o jogador.