Técnico rejeita treinar o Botafogo

Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)

Cotado como um dos alvos finais da diretoria para assumir o Botafogo, o técnico Tata Martino descartou a possibilidade de comandar o time nesta temporada. Em entrevista à rádio Monumental AM 1080, o treinador disse que quer voltar ao país natal dele e descansar até retomar o desejo de trabalhar novamente.

“É o que falei quando saí do Inter. Preciso estar em Rosario (na Argentina). Tomei a decisão de não estar em atividade por alguns meses, e é isso que vai acontecer. Não há nenhuma possibilidade de que eu esteja trabalhando no curto prazo”, iniciou.

O argentino ainda recusou confirmar se foi procurado ou não para treinar o Botafogo. Para ele, não faz sentido comentar sobre a possibilidade, já que definitivamente não vai aceitar um trabalho agora.

“Não gosto muito de falar sobre propostas. O importante é dizer se as propostas se concretizam. Nesse caso, não vou trabalhar lá (Botafogo), então não faz muito sentido dizer se houve ou não proposta”, continuou o treinador argentino.

Embora não esteja nos planos imediatos de carreira dela, Tata Martino apontou o Botafogo como um clube que se destaca no mercado. As conquistas recentes e a possibilidade de continuar a disputar grandes títulos é um atrativo para qualquer treinador.

“Eu reconheço a importância do Botafogo. É o último campeão da Libertadores, é o último campeão brasileiro. Nos últimos dois anos, depois que passou a ter um proprietário, mudou muito a sua situação para melhor. Vai participar do Mundial de Clubes. Nessa altura do ano, com as ligas europeias na reta final e as ligas sul-americanas já iniciadas, o fato de que o Botafogo não tenha um treinador, sendo o último campeão da Libertadores, sem dúvida o torna um clube muito atrativo”, concluiu.

Tata Martino deixou o comando do Inter Miami, dos Estados Unidos e time de Messi, ao fim da temporada passada. Além dos dois anos trabalhando no clube estadunidense, ele tem um vasto currículo comandando seleções. Passou por Paraguai, Argentina e México, além de treinar o poderoso Barcelona.