Impedir a supremacia de um atacante do nível de Lucas Moura, do São Paulo, talvez figure entre os maiores desafios de um defensor no futebol. Mas há três em solo brasileiro capazes de fazer isso com certa maestria. O astro tricolor foi sucinto ao ser questionado sobre “marcadores mais chatos” que enfrentou recentemente.
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“Thiago Silva (Fluminense), Murilo (Palmeiras) e o Fabrício Bruno (ex-Flamengo e transferido ao Cruzeiro), que é muito rápido”, pontuou o atacante.
A entrevista com o influenciador Matheus Gonze prosseguiu, e Lucas ainda citou Messi como o melhor jogador que já viu no futebol, além de Thiago Motta como o mais talentoso com quem atuou. Alisson, do Liverpool, foi mencionado entre os goleiros, e Vinicius Júnior, do Real, entre os atacantes.
Trio de zaga formado por Lucas
Apesar das menções honrosas aos zagueiros, o trio enfrenta um início de temporada bastante conturbado. Thiago Silva, por exemplo, fez um forte desabafo recentemente sobre a cobrança no Fluminense, quase rebaixado no Brasileirão 2024, e o calendário brasileiro.
“Está tudo errado. Não podemos ter duas semanas de preparação e jogar às quatro da tarde num sol desses. Os caras estão treinando há três meses. Não é desculpa. Fiz um treino de 40 minutos e joguei 90 hoje. A gente não tem tempo. Isso deixa a gente chateado, queremos fazer. Mas sem condição física é impossível. Cada jogo a gente estreia três, quatro, cinco”, iniciou.
“Muitos que estão vendo o jogo pensam: ”Esse não é o Fluminense”. Fica um jogo feio, campo seco, a bola… O Filipe Luís já falou ontem, não preciso falar. Tudo isso te faz cometer erros, erros que normalmente você não comete. A gente é obrigado a escutar um ”vai para aquele lugar”, e eu com minha família em Londres. Será que vale a pena tudo isso pra mim? Não sei, mas vou continuar tentando porque eu vim para cá com um propósito e vou procurar cumpri-lo até o final”, desabafou.
Fabrício Bruno, por sua vez, mudou de ares após ser ‘escanteado’ por Filipe Luís no Flamengo e decidiu aceitar a oferta do Cruzeiro. O zagueiro, contudo, falhou nos dois primeiros jogos pela Celeste e agora tem que buscar a confiança do torcedor. Além de tudo, a Raposa está sem técnico desde a demissão de Fernando Diniz, na última segunda-feira, pela sequência de resultados ruins.
Já Murilo, apesar da moral com os torcedores, paga pelo momento do Palmeiras. O técnico Abel Ferreira vem pressionado para última temporada em contrato vigente com o clube, devido ao desempenho pífio em 2024, e não vence há dois jogos consecutivos.