Protestos da torcida marcam segundo jogo consecutivo, Abel defende união e fala sobre as críticas
Os protestos da torcida do Palmeiras se intensificaram após o empate sem gols contra o Red Bull Bragantino, marcando o segundo jogo consecutivo com manifestações negativas.
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A pressão contra o time tem se refletido nas arquibancadas, e após o último resultado, que deixou o Verdão em uma situação delicada no Campeonato Paulista, vaias foram direcionadas ao técnico Abel Ferreira e à gestão do clube, com críticas também ao diretor de futebol, Anderson Barros.
Durante a coletiva após o jogo, Abel comentou sobre a reação da torcida, que não poupou vaias, deixando claro que entende a insatisfação dos fãs, mas também ressaltou a importância da união nesse momento. O treinador reforçou que os torcedores têm o direito de se manifestar, mas pediu confiança no trabalho que está sendo feito.
“Não vou ser advogado de defesa de ninguém. O Barros já está acostumado a ser criticado, já teve pichação em muro, a torcida já invadiu CT para falar comigo. A torcida tem o direito de manifestar, mas é importante no início do ano que estejamos todos do mesmo lado e que confiem no que tem a fazer. Sabemos o caminho, o que queremos fazer e sabemos que vamos sofrer um pouco para carregar as baterias”, afirmou Abel, tentando apaziguar a tensão e pedindo apoio para o trabalho de longo prazo.
As vaias não foram exclusivas de Abel e Barros. Na rodada passada, após a derrota para o Novorizontino, o elenco também foi alvo de manifestações contrárias, refletindo o crescente descontentamento da torcida com os desempenhos recentes do time.
Mesmo com as críticas, Abel segue confiante no trabalho, destacando que as dificuldades iniciais fazem parte do processo de construção e que a união de todos será fundamental para o Palmeiras retomar o caminho das vitórias.