Repatriado pelo Atlético-MG na última temporada, Gustavo Scarpa abriu o jogo sobre os motivos que o fizeram voltar precocemente da Europa. Desde o curto período de adaptação ao futebol europeu ao imbróglio envolvendo William Bigode foram fatores que impediram que ele seguisse carreira fora do Brasil.
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Gustavo Scarpa ganhou destaque no futebol brasileiro depois de se destacar pelo Fluminense. Do Tricolor Carioca, se transferiu para o Palmeiras, onde se transformou em um dos principais jogadores do país.
Pelo Alviverde, foi bicampeão brasileiro, da Libertadores e campeão da Copa do Brasil, entre outras conquistas. Ao fim de 2022, preferiu não renovar com o time paulista e se transferiu para o Nottingham Forest, da Inglaterra, a fim de realizar o sonho de jogar na Premier League. No entanto, ele não conseguiu se firmar na equipe do empresário grego Evangelos Marinakis.
Em entrevista concedida para a TNT Sports, ele falou sobre os motivos que fizeram o movimento não dar certo.
“Têm várias coisas que eu acho que contribuíram para que não desse certo. Mas a principal foi que eu não consegui desempenhar meu futebol. Mas sem dúvida nenhuma chegar no meio da temporada deles sendo final da nossa aqui, eu não tive férias. Aí demorei acho que um mês para ter condição de jogo por causa das regras lá e tal”, iniciou.
Ainda, segundo Scarpa, um fato extracampo o balançou e contribuiu para o insucesso. Ele perdeu cerca de 6 milhões de reais em um investimento em criptomoedas, que o ex-companheiro de Palmeiras, William Bigode, o indicou a fazer.
“Tinha a questão do meu problema com (William) Bigode, quando eu cheguei na Inglaterra que me avisaram que o pessoal do Fantástico tinham ficado sabendo da história e que ia sair uma matéria disso. Aquilo sem dúvida nenhuma mexeu muito comigo porque até então ninguém sabia. Eu já sabia há alguns meses, mas mesmo assim a gente continuou jogando bem, nós fomos campeões brasileiros, me destaquei, mas ninguém sabia. Era uma coisa pessoal e estava escondida. Então quando eu descobri que o pessoal ia soltar uma matéria sobre aquilo, mexeu muito comigo também”, revelou.
Para completar a má fase dentro e fora dos campos, ele ainda se machucou logo quando se transferiu para o Olympacios, da Grécia, que faz parte do grupo de Evangelos Marinakis como o Nottingham Forest.
“Coincidentemente foi a época em que me machuquei, voltei e me machuquei de novo. Enfim, aí fui para a Grécia e não consegui me firmar também. Já vinha de alguns meses sem jogar, já não estava na minha melhor forma física. E aí eu não quis pagar para ver, às vezes em ter que ficar encostado no time lá da Grécia. Se fosse no Brasil eu pagaria pra ver, mas aí na Grécia não tive coragem e como o pessoal aqui do Brasil ainda estava fazendo bastante proposta, umas ofertas boas, aí eu decidi aceitar e tentar de alguma forma retomar a minha confiança”, finalizou.