A saída de Fagner do Corinthians pegou muitos torcedores de surpresa, e Augusto Melo fez questão de esclarecer os motivos da negociação. Em entrevista ao Meu Timão, o presidente revelou que a decisão veio após a comissão técnica sinalizar que não contaria com o lateral em 2025. Sendo assim, a transferência para o Cruzeiro foi a melhor solução para ambas as partes.
Notícias mais lidas:
Decisão da comissão técnica pesou na saída
Augusto Melo deixou claro que a saída de Fagner não foi uma imposição da diretoria, mas sim um movimento alinhado com o planejamento da comissão técnica.
“Não era que não queria ficar, mas, dentro da projeção da comissão técnica, que não o usaria no momento, ele preferiu ir para outro clube brigar para jogar. […] Tive que respeitar a minha comissão técnica. Não posso chegar mandando ele ficar”, explicou o dirigente.
Além disso, o presidente revelou que o Corinthians tentou maximizar os valores da negociação, mas uma rescisão contratual nunca esteve em pauta. “A comissão achou que não ia usar o Fagner, e apareceu essa proposta – até menor -, mas a gente tentou aumentar ao máximo. Uma rescisão não era possível, e o Fagner também preferiu sair. Ele achou que era o momento dele”, complementou Melo.
Impacto financeiro e projeção para o futuro
Vale destacar que a saída de Fagner, somada à de Pedro Henrique, representou um alívio financeiro para o Corinthians. Isso porque o clube conseguiu liberar mais de R$ 1 milhão da folha salarial. “Se ele atingir 50%, eles vão pagar 60% e a gente, 40%. Entre Fagner e Pedro Henrique, conseguimos ficar livres de mais de 1 milhão e abrimos a folha. Sou contra esse tipo de coisa, mas, ao mesmo tempo, tenho uma projeção financeira: ou pago mais de 1 milhão para esses atletas ficarem sem ser utilizados ou penso na minha instituição”, afirmou o presidente.
Dessa maneira, o Corinthians abre espaço para novos reforços e reformula o elenco. Com isso, a equipe busca equilíbrio entre planejamento técnico e responsabilidade financeira para a temporada.
