O jornalista Flávio Prado tem questionado algumas decisões do Palmeiras nesta janela de transferências. Sem o mesmo ímpeto nas contratações, o que tem causado estranheza no comunicador na verdade são as saídas – ou a postura do Alviverde diante delas. O especialista contestou, por exemplo, a liberação sem resistência de nomes como Rony e Zé Rafael.
Notícias mais lidas:
O volante já realizou exames médicos na Vila Belmiro, assinou o contrato até o fim de 2027 e deve ser anunciado a qualquer momento. Palmeiras e Santos chegaram a um acordo de 2,5 milhões de euros (R$ 15,3 milhões na cotação atual) por Zé Rafael.
“Não sei os motivos. Às vezes, a performance do jogador caiu em um nível que a comissão técnica entende que ele não será mais útil. No meu conceito ele é um jogador que poderia permanecer. Vai acrescentar ao Santos como poderia acrescentar a qualquer plantel do futebol brasileiro. Titular ou não, Zé Rafael é um jogador que eu não tiraria do meu elenco. Não entendi a liberação”, avaliou Flávio em participação no programa ‘Bate-Pronto’, da Jovem Pan.
Saída de Rony
O atacante estava de malas prontas para transferir-se ao Al-Rayyan, da Arábia Saudita, mas o negócio melou oficialmente nesta quinta-feira, 30. Isso porque os clubes não conseguiram concluir os trâmites finais a tempo, e a janela de transferências do Qatar se encerra nesta sexta-feira, 31.
A negociação girava em torno de 6 milhões de euros (R$ 36,6 milhões), sendo 50% para o Palmeiras. O Alviverde enviou toda documentação na última quarta-feira, 29, para dar sequência às tratativas, mas os sauditas não enviaram a passagem do atleta a tempo.
“Rony é outro jogador que eu não abriria mão, mas entendo que o Palmeiras tem o direito de fazer sua reformulação desde que o jogador não perca dinheiro. Não tem que abrir mão de coisa nenhuma. Foi muito útil ao Palmeiras até agora e pode ser muito útil a qualquer time que ele vá trabalhar”, completou o jornalista.
Nesse sentido, o Palmeiras chega a segunda negociação frustrada envolvendo Rony nesta janela. Isso porque a cúpula alviverde já havia concordado com a proposta do Fluminense pelo jogador, mas o Tricolor das Laranjeiras não conseguiu chegar a um denominar comum com o atacante.
