O Cruzeiro segue ativo no mercado em busca de um novo treinador e tinha Renato Gaúcho como principal alvo. Entretanto, a negociação esbarrou na pedida salarial do técnico, que solicitou R$ 2,3 milhões mensais. Esse valor inclui não apenas seu salário na CLT, mas também os custos com sua comissão técnica e moradia em Belo Horizonte. A quantia chamou a atenção da diretoria celeste, que não esperava uma cifra tão elevada.
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O CEO Alexandre Mattos e o proprietário da SAF, Pedro Lourenço, ficaram surpresos com a solicitação financeira do treinador. A diretoria do Cruzeiro, então, fez uma contraproposta para tentar reduzir os valores e viabilizar o acerto. Mas ela foi negada e a negociação esfriou.
Nos bastidores da Toca da Raposa II, o valor exigido pelo treinador é comparado ao que é pago a técnicos de alto nível no futebol europeu. Caso o Cruzeiro aceitasse a pedida inicial, o custo anual da contratação chegaria a cerca de R$ 30 milhões, o equivalente a aproximadamente € 5 milhões na cotação atual. Diante disso, o clube avalia outras opções no mercado.
A diretoria entende que há treinadores estrangeiros disponíveis que poderiam aceitar valores semelhantes ao solicitado por Renato Gaúcho. Um dos nomes citados internamente é o de Luís Castro, que está sem clube desde sua saída do Al Nassr, da Arábia Saudita.
A preferência por Renato Gaúcho, aliás, parte diretamente de Pedro Lourenço. O mandatário da SAF é um grande admirador do ex-treinador do Grêmio e acredita que ele teria o perfil ideal para comandar o elenco cruzeirense. Para Lourenço, a experiência de Renato na gestão de jogadores renomados seria um diferencial para conduzir a equipe ao longo da temporada.
Com as negociações em andamento, o Cruzeiro precisa definir rapidamente seu novo comandante.
