Nesta quinta-feira (30), o Flamengo enfrentou o Sampaio Corrêa, em jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Carioca. O Mengo triunfou na partida e garantiu mais três pontos, mas um lance perigoso envolvendo Varela chamou a atenção.
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Durante a partida, aos 22 minutos do segundo tempo, Varela e Lucas Marreta tiveram um choque feio de cabeça. O atendimento médico socorreu os jogadores ainda em campo, e o uruguaio não teve condições de continuar a partida.
Ao final do confronto, o Flamengo emitiu um comunicado e atualizou a situação de Guillermo Varela.
“Segundo o médico do Flamengo, Fernando Sassaki, o jogador sofreu um corte profundo, sem sinais de concussão. Ele encontra-se orientado e levou dez pontos ainda no vestiário. O atleta foi liberado para sua casa e seguirá monitorado pelo Departamento Médico do clube”, informou o clube.
Vale ressaltar que, após a avaliação do choque e a necessidade de substituição de Varela, o Rubro-Negro poderia ter acionado o protocolo de concussão – que daria ao clube uma substituição a mais – mas optou por não fazê-lo.
O jogador do Sampaio Corrêa, Lucas Marreta, também não teve condições de continuar em campo e foi substituído. Até a publicação desta reportagem, o clube não tinha atualizado sobre a situação do jogador.
Como funciona o protocolo de concussão
O protocolo foi uma medida adotada pela Confederação Brasileira de Futebol para a temporada 2024. O procedimento visa proteger os jogadores que sofrerem pancadas e lesões na cabeça.
A concussão é causada por movimentos bruscos, como o choque entre atletas. No caso, o cérebro se move no crâneo e pode sofrer lesões.
Para acionar o protocolo, os médicos avaliam o jogador e informam à arbitragem sobre a concussão utilizando um cartão vermelho. Neste caso, a equipe tem direito a seis substituições, uma a mais do número normal, cinco.
Na época do lançamento, Jorge Pagura, diretor médico da CBF, explicou, de maneira sucinta, a utilização do protocolo. “Em resumo, ele dá uma segurança para o atleta, que é o principal. Uma autonomia para o médico e não provoca nenhum desequilíbrio técnico entre as equipes”.