“A gente sempre quer voltar para casa”
Completando 24 anos de idade neste sábado (1), o atacante Marcos Paulo, cria de Xerém, conversou com a equipe de reportagem do ge. O atacante falou sobre sua passagem pelo Atlético de Madrid, que acabou ficando marcada por diversas lesões, pouco tempo de jogo e alguns empréstimos.
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A palavra “recomeço” tem sido a mais frequente nas falas de Marcos Paulo desde seu retorno ao futebol carioca. O jogador fez sua estreia com a camisa do Boavista na última quinta-feira (30), em um empate sem gols contra o Madureira, mesmo time contra o qual ele fez sua estreia no futebol profissional pelo Fluminense, há seis anos atrás. Mesmo sem o triunfo, ele comemorou o retorno.
“É o momento de voltar a ser feliz, né? Voltar a jogar, estar perto da família. Une o útil ao agradável. Voltar a ser feliz e jogar futebol que é o que eu mais amo e acho que nada é mais importante que isso”, iniciou.
Neste domingo (2), o Boavista visita o Fluminense no Maracanã, pela sétima rodada do Campeonato Carioca, às 21h (horário de Brasília). Para Marcos Paulo, a partida será marcada como reencontro com o clube que o revelou para o futebol. Na entrevista, o atacante diz que é grato ao Tricolor e falou sobre sua saída em 2021 que acabou sendo um pouco conturbada.
“O Fluminense é minha segunda casa. É onde eu vivi tudo desde o início. Foram mais de 10 anos, aprendi muita coisa ali. Praticamente tudo que eu tenho foi o Fluminense que me proporcionou. Eu não queria sair da forma que foi, todos eles sabem. Mas o que foi passado para fora foi diferente da realidade. Eu me arrependo da forma como ficou, mas não me arrependo de ter saído porque acho que era o momento”, disse o atacante.
Marcos Paulo ainda revelou que ficou triste pela sua saída e que a situação foi passada para a torcida “de forma diferente da realidade” e que o que aconteceu não foi bem verdade. Marcos ainda disse que pensa e deseja retornar ao Fluminense no futuro.
“A gente sempre quer voltar pra casa, né? Acho que ali foi onde tudo começou, não acabou da forma que deveria. Depende das pessoas que vão estar lá, porque no momento acho que não me querem. Eu vou voltar a jogar, a ser feliz, sendo lá ou não, mas a vontade de voltar pra casa é sempre grande. Se eu tiver oportunidade, com certeza eu voltaria”, finalizou Marcos Paulo.
