O clássico Ba-Vi de 2025, realizado na Arena Fonte Nova, terminou em empate sem gols entre Bahia e Vitória. Mesmo com mais de 46 mil torcedores apoiando o time tricolor, o resultado deixou algumas questões em aberto, tanto dentro de campo quanto fora dele.
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O técnico Rogério Ceni fez uma análise detalhada do desempenho da equipe e não poupou críticas, especialmente à arbitragem, que foi alvo de reclamações por parte da torcida.
Bahia controlou, mas faltou o gol
Rogério Ceni não escondeu que o empate foi um resultado frustrante, embora tenha destacado o desempenho positivo do Bahia durante a partida.
O técnico afirmou que o time fez o que foi proposto nos treinos da semana, mas lamentou a falta de eficiência nas finalizações: “Fizemos o que nos propusemos. Jogamos bem, controlamos o jogo. No primeiro tempo talvez um controle ainda maior. As duas oportunidades do Vitória foram em erros do Bahia. Então, controlamos o jogo, criamos as nossas finalizações, mas não tivemos a felicidade de fazer o gol e estar à frente do placar”.
Ceni também explicou que, no segundo tempo, o time perdeu um pouco de intensidade, com jogadores que entraram na semana anterior começando a sentir o desgaste: “No segundo tempo, contra-atacaram um pouco mais; e a gente cansa. Os jogadores que entraram no meio da semana – Nestor, Erick e Pulga –, estavam um pouco cansados. As coisas ficaram um pouquinho mais equilibradas, mas mantivemos o controle”.
A análise de Ceni sobre a arbitragem
Além de avaliar a performance de sua equipe, Ceni não poupou críticas à arbitragem de Bruno Vasconcelos, que foi amplamente contestada pelos torcedores do Bahia. O lance mais polêmico ocorreu quando Ademir teve uma chance clara de gol, que foi interrompida por uma marcação de falta.
O técnico não compreendeu a decisão do árbitro e, em sua análise, deixou claro seu descontentamento: “Uma arbitragem um pouco infeliz, o lance do Ademir ainda não entendi até agora. O Ademir sairia na cara do gol, com controle total”.
Além disso, Ceni apontou um problema técnico que comprometeu a fluidez do jogo: a falha na comunicação entre árbitro e bandeirinhas. “Eles não tinham comunicação (árbitro e bandeirinhas), o jogo inteiro o rádio não funcionou e ele me falou: ‘não posso falar nada porque o rádio não funciona’”, relatou o treinador, que criticou a falta de estrutura.
“Ao menos a comunicação entre bandeira e árbitro. Ao menos algumas coisas básicas para o futebol devemos ter”, finalizou.