A declaração de Fernando Prass sobre a contratação de Leonardo Jardim pelo Cruzeiro

Bandeira do Cruzeiro
Bandeira do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Cruzeiro)

O ex-atleta e comentarista Fernando Prass fez comentários sobre a contratação do técnico português Leonardo Jardim pelo Cruzeiro, além de analisar a proposta de jogo do novo treinador da Raposa. O clube celeste anunciou, nesta terça-feira (4/2), a contratação do profissional de 50 anos, que firmou um vínculo até dezembro de 2026.

“Tenho minhas dúvidas se essa gestão do Cruzeiro já tem maturidade para contratar um treinador pelo modelo de jogo, se já tem isso desenhado. Porque saiu do Diniz para o Léo Jardim. Assim, não tenho essa certeza, mas é um grande treinador”, afirmou no programa Seleção SporTV.

“Quando saiu o anúncio dele, eu fui atrás de amigos portugueses que trabalharam e jogaram com ele ou que cobriram equipes dele. O Monaco foi o trabalho mais midiático dele. Mbappé, Bernardo Silva, Fabinho, João Moutinho, Mendy, Bakayoko e Falcão Garcia. Era um baita time. O que me falaram, ele não é um cara pragmático, que gosta das coisas bem ajustadas e bem trabalhadas com planejamento. Me disseram que ele não é um cara super ofensivo. Que ele tem uma organização defensiva muito boa e faz transições muito rápido. Falaram que ele não é autoral, que não tem aquela ideologia fixa como o Diniz”, adicionou.

baixados

“Ele se molda ao elenco. Acho que isso é um ponto positivo para ele chegar no Cruzeiro e no Brasil. Ele vai ter que entender como é o Cruzeiro, os jogadores e a cultura brasileira”, finalizou.

Leonardo Jardim iniciou sua trajetória no futebol europeu e, nos últimos cinco anos, exerceu suas funções no Oriente Médio, preparando-se agora para sua estreia no futebol da América do Sul. Vale destacar que ele nasceu em Barcelona, na Venezuela, pois seus pais estiveram no país sul-americano por um breve período. Na infância, mudou-se com a família para a Ilha da Madeira, origem de seus pais.

Recentemente, o treinador português estava no comando do Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, onde dirigiu a equipe em 15 partidas, acumulando cinco vitórias, quatro empates e seis derrotas.