Gerard Piqué, ídolo do Barcelona, ironizou a carta enviada pelo Real Madrid à Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), em protesto à atuação da arbitragem no duelo contra o Espanyol, pela La Liga. O ex-zagueiro catalão disse que a pressão exercida pelo time de Florentino Pérez é uma “cortina de fumaça” e algo rotineiro na história merengue.
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O time da capital espanhola tornou oficial a indignação com os árbitros da partida contra o Espanyol, no último domingo (2/2), pela 22ª rodada do Campeonato Espanhol. A carta enviada à RFEF indica que os erros da arbitragem geraram “escândalo” e tiveram “repercussão global”.
“O escândalo gerado por esta partida voltou a ter repercussão global, com a imprensa internacional denunciando o uso tendencioso do VAR na Espanha e a falta de credibilidade da arbitragem espanhola”, diz o documento.
Os lances que o Real Madrid reclama são em cima de Mbappé e Vinícius Júnior. A primeira reclamação é em torno do atacante francês, que recebeu uma entrada dura do lateral-esquerdo Carlos Romero. O árbitro parou a jogada e assinalou apenas um cartão amarelo, enquanto que os merengues gostariam que o defensor fosse expulso. Romero ainda marcou o gol da vitória do time da Catalunha.
Já o lance envolvendo o camisa 7 é a anulação de um gol dele, ainda na primeira etapa. Aos 21 minutos, Vini Jr abriu o marcador, mas a arbitragem entendeu que, anteriormente, Mbappé havia cometido falta no adversário e assim o tento foi anulado.
Na reclamação formal, o Real Madrid exige que sejam entregues os trechos das conversas na cabine do VAR, durante as situações. Algo que foi ironizado por Piqué, ex-zagueiro do Barcelona.
De acordo com o defensor aposentado, a atitude madridista não passa de “cortina de fumaça” para apagar os erros cometidos pela própria instituição durante a temporada e que isso serve para manipular a realidade. Como, segundo ele, é praxe na capital espanhola.
“É uma cortina de fumaça. Eles fazem isso há 120 anos. Os árbitros são assim e sempre serão assim. Eles estarão errados ou não. Se há VAR ou não. A pressão da mídia sempre foi a norma em Madri”, declarou.