O Botafogo segue em busca de estabilidade no início da temporada 2025. Apesar da vitória por 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu, no estádio Moça Bonita, pelo Campeonato Carioca, o desempenho do time gerou críticas. Especialistas apontam que o clube ainda sofre os efeitos de mudanças recentes, incluindo a saída de jogadores-chave e ajustes no comando técnico.
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Durante o “Seleção Sportv”, o comentarista Eric Faria destacou que a equipe sente a falta de nomes como Luiz Henrique e Thiago Almada. Ambos foram decisivos em 2024: o primeiro eleito o melhor jogador do Brasileirão e da Libertadores, enquanto o segundo integrou o elenco campeão mundial pela Argentina. Além disso, a ausência de um técnico consolidado agrava a fase de transição.
Estratégia e críticas no Campeonato Carioca
A escalação da equipe principal contra o Nova Iguaçu também foi questionada. O Botafogo entrou em campo com jogadores como Bastos, Artur e Serafim lesionados, além de Vitinho atuando com limitações físicas. Segundo a análise do programa, a decisão de priorizar o elenco máximo em uma competição considerada secundária pela diretoria parece equivocada.
Ainda conforme o jornalista, desde que se tornou uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Botafogo trata o Campeonato Carioca como etapa preparatória. Diferentemente de Flamengo, Vasco e Fluminense, que buscam títulos regionais, o clube foca em projetos de longo prazo sob o comando de John Textor.
“O Botafogo disputa o Campeonato Carioca porque tem que disputar, porque é uma obrigação do clube. Mas, claramente, o Botafogo, sob o comando do Textor, olha para Campeonato Carioca como se fosse uma pré-temporada”, declarou Eric Faria.
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Próximo jogo do Botafogo
Enquanto isso, o time se prepara para enfrentar o Madureira no próximo domingo (9/2), às 16h. A partida vale pela Taça Guanabara, e uma vitória garantirá vaga entre os quatro primeiros do grupo. O desafio ocorre em um momento crucial, já que o Botafogo precisa recuperar a confiança da torcida e demonstrar evolução tática.
Apesar das dificuldades, a diretoria mantém o discurso de paciencia com o processo de reconstrução. Entretanto, a pressão por resultados aumenta à medida que os erros em campo se repetem. A lesão de peças importantes e a adaptação de novos contratados complicam a busca por consistência.
Torcedores esperam que a equipe encontre ritmo antes das competições nacionais e continentais. Enquanto isso, o Carioca segue como laboratório para ajustes. Assim, a próxima partida contra o Madureira será um termômetro para avaliar se as críticas recentes serviram de motivação para mudanças.