O presidente do clube associativo do Atlético-MG Sérgio Coelho revelou que deixou a administração do futebol para o benefício do próprio clube. Ele apontou que para a melhor gestão possível da SAF, era necessário que houvesse um rompimento na cadeia de comando e uma separação das funções.
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Segundo o mandatário, em 2024 ele procurou os sócios majoritários das ações da Sociedade Anônima do Futebol do Galo, conhecidos como 4 R’s. Em uma reunião com os empresários Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador ele comunicou que deixaria o comando do futebol e que a partir disso seria necessário contratar profissionais para tocar a pasta.
“Em abril do ano passado, eu procurei os 4R’s e avisei eles que no final do ano eu sairia do futebol do Galo. E como realmente sai. Acho que precisamos ter um profissional específico para cuidar do futebol do Galo, da base e do futebol feminino”, disse.
Ele reforçou que o trabalho de gestão do futebol deve ser administrado pela SAF e não pelo clube associativo. Por isso, abriu mão do comando da pasta e garantiu que vai trabalhar para manter o processo equilibrado enquanto estiver à frente do Atlético-MG.
“Esse trabalho é realizado pela SAF e não pela associação. A gente precisa ter esse rompimento. Continuo com o presidente do Galo e também como membro do conselho de administração da SAF. Trabalhamos em harmonia e vamos continuar durante o meu mandato que termina no final de 2026”, continuou.
Ainda, o presidente afirmou que o modelo adotado pelo Galo foi o melhor entre os clubes do Brasil e que fica chateado com as críticas que são voltadas à administração dos 4 R’s.
“Fizemos a melhor SAF entre clubes do futebol brasileiro. É lamentável, triste, incompreensível e vejo como um ato de ingratidão de parte muito pequena da torcida. Os 4Rs não são pessoas desonestas, não são pessoas que roubam, não são pessoas que estão ali no Galo para tirar qualquer tipo de proveito particular, pessoal. Eles estão para ajudar o Galo. São pessoas que têm diversas empresas de capital aberto e eles têm milhares de acionistas do mundo inteiro. O mundo confia neles. Não são só nós aqui de Belo Horizonte, Minas Gerais, do Brasil que os conhecemos. São pessoas corretas de família e, volto a dizer, honradas e honestas”, finalizou.
