A vitória do Atlético-MG por 2 a 0 sobre o Cruzeiro teve um apito final, mas está longe do fim. Isso porque a equipe celeste ainda pode ser punida após relatos do árbitro Felipe Fernandes de Lima na súmula do clássico. Além de ofensas do CEO de futebol Alexandre Mattos, o juiz também informou sobre arremessos de copos no gramado do Mineirão.
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O primeiro relato de Felipe Fernandes refere-se ao dirigente Alexandre Mattos, que, conforme a súmula, invadiu a sala do VAR para constranger a equipe de arbitragem. De acordo com o árbitro, o CEO de futebol da Raposa disse que os integrantes do VAR não trabalhariam mais em partidas do clube.
“Relato que, no intervalo da partida, o senhor Alexandre Mattos, CEO da equipe Cruzeiro SAF, adentrou a sala VAR muito exaltado, impedindo a entrada da equipe de arbitragem na sala (Equipe VAR) e proferindo os seguintes dizeres: “Isso é uma vergonha, vocês não apitam mais jogos do Cruzeiro”, dizia um trecho.
Pronunciamento de Alexandre Mattos
A coletiva de imprensa do Cruzeiro na verdade foi um pronunciamento, sem direito a perguntas, de Alexandre Mattos. O dirigente usou o microfone para externar sua insatisfação principalmente com o VAR e alegar falta de isonomia na escolha da equipe de arbitragem em jogos da Raposa.
Mattos fez críticas direcionadas a Rodolfo Toski Marques, responsável pelo VAR no clássico, por não ter solicitado revisão do lance de Lyanco no Dudu, em que o atleticano pisa no braço do atacante celeste. Gabigol, por exemplo, recebeu vermelho após revisão da tecnologia.
Súmula: copos no Mineirão
Já os relatos em relação aos copos arremessados no gramado do Mineirão ocorrem em três momentos distintos – todos na etapa final. O primeiro no momento do primeiro gol do Atlético, aos nove minutos, em direção a Hulk. Já o segundo episódio foi no sentido ao banco de reservas do time alvinegro, principalmente para atingir Deyverson. Por fim, aos 43 minutos no tento da vitória atleticana.