A declaração de Rogério Ceni após a goleada do Bahia

Foto: Letícia Martins / EC Bahia

O Bahia não tomou conhecimento do Colo-Colo e aplicou uma goleada de 6 a 0 na Arena Fonte Nova. Com um início avassalador, o Tricolor marcou três vezes em apenas 14 minutos, mostrando total domínio sobre o lanterna do Campeonato Baiano. 

Além disso, a equipe praticamente não sofreu finalizações, deixando claro o abismo técnico entre os times. 

No entanto, para Rogério Ceni, a vitória não se resume apenas à fragilidade do adversário. O treinador fez questão de exaltar o desempenho dos jogadores e também apontou cobranças pontuais.

Ceni elogia, mas pede mais foco

Apesar do placar elástico, Ceni ressaltou a importância de manter a concentração durante os 90 minutos. 

“Tem uma diferença entre as duas equipes, mas se posicionar bem em campo ajuda a construir um placar como esse. São níveis diferentes de jogo, mas não podemos tirar o mérito dos jogadores, que conseguiram ter o controle total do jogo sem sofrer quase nada de finalizações. Eu acho que é muito mérito deles”, afirmou o técnico.

No entanto, o treinador observou uma queda de rendimento do time ainda no primeiro tempo, algo que não passou despercebido. 

“Na metade do primeiro tempo, quando já estava 3 a 0, deixamos de ser um pouco objetivos, e voltamos para o segundo tempo sendo objetivos. A construção dos três gols de forma muito rápida acaba desconcentrando um pouco”, disse.

O golaço de Willian José

Um dos destaques da partida foi o gol de falta de Willian José, que chamou atenção pela precisão na cobrança. Ceni explicou que não precisou orientar o atacante na batida. 

“Eu não dei nenhuma dica, ele já tem 30 e tantos anos, já tem um jeito formado de bater. A lógica diria que a bola só passaria ali naquele canto porque a barreira estava muito perto. O goleiro deu um passo e a batida foi forte”, analisou.

A versatilidade de Luciano Juba

Outro ponto destacado pelo treinador foi a atuação de Luciano Juba, que desempenhou um papel diferente na equipe. 

“Hoje ele jogou mais por dentro, fazendo uma construção mais por dentro porque só tínhamos três meio-campistas. Hoje jogamos com pontas abertos”, explicou Ceni.

Vale destacar que o técnico tem testado variações táticas no time, adaptando as peças conforme as necessidades da equipe. Por isso, a flexibilidade de jogadores como Juba se torna um trunfo importante.

Com isso, o Bahia segue forte na temporada, buscando manter o alto nível de atuação para os desafios que estão por vir.