Jorge Jesus, técnico do Al-Hilal, voltou a comentar sobre sua experiência com Neymar no futebol saudita. O treinador expressou frustração por não ter conseguido extrair o melhor do atacante durante sua passagem pelo clube. Neymar sofreu com uma grave lesão e permaneceu 15 meses fora dos gramados, o que impediu uma sequência mais longa de jogos.
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Segundo Jesus, a falta de tempo e os problemas físicos impediram que o craque brasileiro demonstrasse toda sua qualidade no futebol saudita.
“Não tive sorte nenhuma, nem eu, nem o Neymar, nem o Al-Hilal. Ele esteve 15 meses no Al-Hilal com uma lesão muito grave, que o tirou da equipe. Agora, foi o melhor jogador com quem eu trabalhei, tecnicamente, quando tem a bola faz coisas que eu dizia: ‘como é que ele faz isto?’ É um criador, só que não tivemos tempo para que ele demonstrasse tudo aquilo que ele tem”, disse.
Críticas e defesa do futebol saudita
Jesus também rebateu críticas sobre o futebol da Arábia Saudita, que muitos consideram menos intenso que o europeu. Para o treinador, a qualidade dos jogadores e a estrutura dos gramados determinam o nível da competição, não a localização da liga. Ele chegou a comparar a competitividade da liga saudita com o futebol português, afirmando que poucos atletas da liga portuguesa teriam espaço no Al-Hilal.
Para exemplificar sua opinião, citou o argentino Angel Di María, do Benfica, como um dos poucos jogadores que poderiam atuar no clube saudita. Ainda afirmou que Porto, Benfica e Sporting encontrariam dificuldades para vencer o campeonato local.
Desempenho discreto no retorno ao Santos
Enquanto Jorge Jesus comentava sobre Neymar no Al-Hilal, o atacante voltou a campo pelo Santos e teve atuações abaixo do esperado. Nos dois primeiros jogos, contra Botafogo-SP e Novorizontino, ele acumulou estatísticas discretas e não conseguiu se destacar como esperado.
Neymar finalizou sete vezes na primeira partida, mas apenas um chute foi na direção do gol. Contra o Novorizontino, arriscou apenas um chute, que passou longe da meta. No total, ele perdeu 40 vezes a posse de bola, acertou três dos 14 dribles tentados e sofreu nove faltas. Além disso, sua nota de desempenho caiu de 7,4 na estreia para 6,0 no segundo jogo.
