Se há duas semanas o futuro de Wanderson no Internacional era totalmente incerto, hoje já não é mais. As boas atuações, especialmente no GreNal, e a complexidade do mercado o colocaram novamente na lista de opções do técnico Roger Machado. Sendo assim, a tendência é que o atacante permaneça no Beira-Rio pelo menos nesta janela.
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É evidente que há brecha para outra reviravolta no caso, mas, por ora, o atacante faz parte dos planos de Roger Machado. Entende-se que o Internacional não oferecerá resistência em negociá-lo caso haja alguma proposta dentro dos moldes desejados, porém a proximidade com o prazo final da janela não indica este cenário.
Não é segredo que o técnico colorado é adepto ao modelo de jogo com Alan Patrick centralizado, e Wesley mais aberto pela esquerda. Contudo, o desempenho ofensivo de Wanderson no GreNal evidenciou sua capacidade de ou disputar vaga ou ao menos ser o suplente direto.
Sondagens por Wanderson
O atacante esteve no radar de Fortaleza e Vasco da Gama nesta janela, mas quase se tornou reforço do Palmeiras. A postura mais rígida do Internacional nos primeiros contatos com o Alviverde foi mudando no decorrer das tratativas e, na semana passada, o Colorado já considerava negociá-lo.
André Mazzuco, diretor executivo colorado, chegou a admitir publicamente que o futuro do atacante no clube estava em aberto e que, mesmo sem citar nomes, existiam conversas com interessados.
“O Wanderson é um jogador que sempre se destacou por onde passou, e não é diferente aqui no clube. Ele tem sim recebido sondagens, e não é só do Palmeiras, mas de outros clubes também. Os jogadores do Inter estão valorizados, o que gera interesse de várias equipes. Há conversas em andamento, mas, por enquanto, o Wanderson continua nosso jogador e está relacionado para o jogo”, explicou o dirigente.
O Palmeiras propôs uma compensação financeira pela dívida que o Inter tem com o clube referente à contratação do meia-atacante Bruno Tabata, no ano passado. As diretorias fecharam uma operação de cerca de de 2,2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 12,1 milhões na época), e os colorados ainda possuem parcelas em aberto.
“Tudo depende do modelo de negócio proposto pelo clube interessado. O futebol brasileiro é um mercado em que muitos clubes têm dívidas, e o Inter não é exceção. Estamos buscando soluções para equalizar nossas pendências, assim como somos credores de outros clubes. O Inter nunca vai fazer um negócio que não seja bom para si”, completou Mazzuco.
O negócio esfriou e, apesar do Palmeiras não ter oficializado a desistência, é pouco provável que ocorra.