Família de jogador do Atlético-MG é ameaçada; entenda

Arena MRV, estádio do Atlético-MG (Foto: Reprodução/Atlético)

A rivalidade em campo, muitas vezes, ultrapassa os limites aceitáveis. Foi o que aconteceu com Lyanco, zagueiro do Atlético-MG, após o clássico contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Mineiro. Além da vitória do Galo por 2 a 0, a partida ficou marcada por lances polêmicos e, infelizmente, por ameaças ao jogador e sua família.

Polêmicas em campo geram repercussão

Lyanco foi um dos protagonistas do clássico. Primeiro, o zagueiro pisou no braço de Dudu, mas o VAR não interferiu. Depois, foi atingido por uma cotovelada de Gabigol, que acabou expulso. Esses lances geraram discussões acaloradas entre torcedores e, segundo o jogador, ultrapassaram os limites do futebol.

“Minha família recebeu, eu. (Ameaças?) Também, vou te achar, essas coisas assim. Isso não faz parte do futebol, mas aquilo que eu faço tem consequências, essa é uma delas”, revelou Lyanco.

Sendo assim, as reações nas redes sociais foram intensas. Além disso, o próprio jogador destacou que, embora provocações sejam comuns no esporte, ameaças são inaceitáveis.

“Recebi muitas coisas, essas provocações fazem parte do futebol, mas essas outras coisas fora campo, acho que não fazem parte”, declarou.

Provocações entre Lyanco e Fabrício Bruno

Não é a primeira vez que Lyanco se envolve em polêmicas recentes. Durante o clássico nos Estados Unidos, na pré-temporada, o defensor protagonizou um embate verbal com Fabrício Bruno, do Cruzeiro. O cruzeirense afirmou que Lyanco era muito novo para “jogar para a torcida”.

Por isso, o zagueiro do Galo respondeu pelas redes sociais, ironizando o adversário: “O mais longe que ele jogou foi em Orlando”.

O limite entre rivalidade e respeito

Vale destacar que rivalidade no futebol sempre existiu e faz parte do espetáculo. No entanto, quando se ultrapassa o limite do respeito e se transforma em ameaça, a situação se torna preocupante. Cabe ressaltar que atletas são figuras públicas, mas suas famílias não devem ser envolvidas em discussões esportivas. Desse jeito, a polêmica reforça um debate importante sobre os exageros no futebol. Afinal, até que ponto a paixão por um clube pode justificar atitudes como essa?