Representantes de ex-jogador do Fluminense colocam clube na Justiça

Escudo do Fluminense (Foto Reprodução/Instagram)

A disputa entre o Fluminense e a empresa RM10, responsável pela representação de André, está longe de ser resolvida. 

O caso envolve uma cobrança de comissão de R$ 13,7 milhões pela transferência do volante ao Wolverhampton, um valor que representa 10% do valor da negociação. No entanto, o impasse foi parar nos tribunais, e a batalha jurídica promete se alongar ainda mais.

Cobrança de comissão e acusações de má-fé

A RM10 alega que o Fluminense não foi transparente durante todo o processo de venda de André e que o clube agiu de má-fé. Segundo os representantes do jogador, a comissão de 10% sobre o valor da transferência, que chega a R$ 13,7 milhões, deveria ser paga, pois a empresa tem documentos de representação do atleta. 

Vale destacar que a RM10 considera que seu papel na negociação foi fundamental para a concretização da transação, o que reforça sua argumentação para cobrar o valor estipulado.

Por outro lado, o Fluminense não aceita a cobrança e alega que a RM10 não desempenhou nenhuma função relevante no processo de venda do jogador. Sendo assim, os advogados do clube classificaram a empresa de “aventureira” e argumentaram que nunca houve qualquer envolvimento da RM10 no mercado de transferências para viabilizar o negócio. 

Portanto, o Flu sustenta que, caso pague a comissão de R$ 13,7 milhões, estará cometendo um ato de “enriquecimento sem causa”.

Disputa na justiça

Com isso, a situação segue em disputa na Justiça. Além das questões financeiras, a imagem de ambas as partes pode ser afetada por acusações de má conduta e falta de transparência. A decisão judicial será fundamental para definir se o Fluminense terá que pagar a comissão solicitada pela empresa RM10.

Dessa maneira, o desfecho desse caso pode ter repercussões tanto para o futuro de André quanto para as relações comerciais do Fluminense, que agora se vê em um processo legal complicado.