O Fluminense vendeu mais um jovem revelado nas categorias de base de Xerém para o futebol europeu. Kauã Elias rumou ao futebol da Ucrânia e assinou com o Shakhtar Donetsk por uma quantia milionária. A venda do centroavante se tornou a segunda maior de toda a história do Tricolor das Laranjeiras.
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O jovem de 18 anos é o quarto centroavante negociado com o continente europeu nos últimos sete anos. Além dele, foram vendidos João Pedro ao Watford, da Inglaterra, por 11,5 milhões de euros, cerca de 41 milhões de reais; Pedro a Fiorentina, da Itália, por 11 milhões de euros, cerca de 50,2 milhões de reais, e Evanilson ao Porto, de Portugal, por 23,3 milhões de reais.
O Fluminense ainda lucrou com a revenda de João Pedro para o Brighton, também da Inglaterra. O clube recebeu cerca de 850 mil euros, aproximadamente 4,4 milhões de reais, por conta do mecanismo de solidariedade.
A venda de atletas formados nas categorias de base não é novidade para os moldes do futebol brasileiro. Geralmente, os clubes precisam fazer negócios para fechar o orçamento da temporada. Esse tipo de arrecadação se tornou crucial para a sobrevivência deles. Cerca de 35% da arrecadação anual do Tricolor vem dessa modalidade.
Kauã Elias se tornou a segunda maior venda da história do Fluminense. O time ucraniano vai pagar 17 milhões de euros, cerca de 101,87 milhões de reais, pelos direitos econômicos do jogador, com direito a bônus. Caso o atacante bate as metas estabelecidas, o clube vai receber mais 2 milhões de euros, cerca de 11,99 milhões de reais, pelo negócio.
Somando com todos os camisas 9 mencionados, os cariocas arrecadaram 216,4 milhões de reais apenas com vendas das crias de Xerém, desde 2018.
A quantia reflete diretamente no orçamento da equipe e na capacidade de investimento. Nesse início de temporada, o Fluminense foi capaz de contratar vários jogadores pagando compensações financeiras aos clubes detentores dos passes.