Calote? Grêmio é cobrado após atraso no pagamento de jogador

Bandeira do Grêmio (Foto: Reprodução/Grêmio)

O Grêmio vive uma situação delicada nos bastidores, com a Universidad Católica cobrando o clube gaúcho por um atraso no pagamento de uma das parcelas pela compra do atacante Aravena. O pagamento em questão, no valor de 530 mil euros (aproximadamente R$ 3,1 milhões), venceu no último dia 31 e ainda não foi quitado pelo Tricolor. Esse atraso está gerando tensões, já que o Grêmio ainda tem mais parcelas a pagar nos próximos anos.

Valores e detalhes da negociação

O atacante chileno foi contratado no meio do ano passado por 2,8 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões) por 70% dos seus direitos econômicos. O Grêmio já efetuou um pagamento de 1,2 milhão de euros (R$ 7,17 milhões), mas, como parte do acordo, ainda faltam 1,6 milhão de euros (R$ 9,5 milhões) a serem pagos até 2026. Dessa maneira, o clube gaúcho precisa regularizar a situação o quanto antes para evitar complicações maiores no futuro.

Desempenho de Aravena no Grêmio

Desde que chegou ao Grêmio, Aravena tem mostrado um bom desempenho. Com 24 jogos disputados até o momento, o atacante já anotou três gols e deu três assistências. Em 2025, ele tem sido titular absoluto no Gauchão, participando de todas as partidas disputadas até agora.

Vale destacar que o contrato de Aravena com o Grêmio vai até o final de 2028, ou seja, o Tricolor ainda terá muitos anos com o jogador à disposição. Além disso, o atraso no pagamento levanta questões sobre a saúde financeira do clube e sua capacidade de honrar os compromissos assumidos.

Isso porque o Grêmio tem uma série de pagamentos a cumprir, não só com a Universidad Católica, mas também com outras transações feitas nos últimos anos. Cabe ressaltar que o clube gaúcho não pode deixar que esses débitos se acumulem, o que poderia prejudicar a relação com outros times e até afetar futuras negociações.

Com isso, o Grêmio precisa resolver esse impasse com urgência, para evitar que o atraso se transforme em um problema ainda maior. O tempo é crucial, e a direção do clube precisa agir rápido para evitar complicações jurídicas ou financeiras no futuro.