Abel Ferreira, Leonardo Jardim, Pedro Caixinha, Pepa, Gustavo Quinteros, Vojvoda, Luís Zubeldia, Ramón Díaz e Vasco Matos: 9 técnicos estrangeiros vão trabalhar no Brasileirão

Taças do Campeonato Brasileiro (Foto: Joilson Marcone)

Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem testemunhado um aumento significativo na presença de treinadores estrangeiros. Essa tendência reflete uma abertura do mercado nacional a novas filosofias de jogo e metodologias de trabalho. Atualmente, clubes brasileiros buscam profissionais de fora do país para elevar o nível tático e estratégico de suas equipes.

Atualmente, nove treinadores estrangeiros estarão à frente de clubes na Série A do Campeonato Brasileiro. Entre eles, Abel Ferreira (Palmeiras), Leonardo Jardim (Cruzeiro), Pedro Caixinha (Santos), Pepa (Sport), Gustavo Quinteros (Grêmio), Vojvoda (Fortaleza), Luís Zubeldia (São Paulo), Ramón Díaz (Corinthians) e Vasco Matos (Botafogo).

A chegada de Vasco Matos ao Botafogo

Um dos nomes mais recentes a ingressar no futebol brasileiro é o português Vasco Matos. O treinador, que ganhou destaque ao comandar o Santa Clara na Liga Portuguesa, fechou um acordo com o Botafogo para um contrato válido até dezembro de 2026. Ele trará consigo quatro profissionais portugueses para compor sua comissão técnica.

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Opinião de Cuca sobre os estrangeiros no Brasil

Cuca, técnico do Atlético-MG, comentou sobre a presença crescente de treinadores estrangeiros no Brasil e destacou sua visão sobre essa movimentação.

“Eu respeito, acho que quanto maior for a competitividade com qualidade para nós, ela é válida. Se a gente for ver hoje também, está existindo a vinda de estrangeiros para televisão, rádio também, para comentaristas. Eles também fazem a gente ter uma evolução. Tem a vinda de estrangeiros até para serem CEOs, para serem diretores de futebol. Então não é só dentro do campo que está acontecendo isso”, disse.

Apesar de reconhecer a qualidade dos estrangeiros que chegam ao Brasil, Cuca questiona a falta de oportunidades para treinadores brasileiros em grandes clubes do exterior. Para ele, profissionais do país poderiam ter sucesso em equipes de ponta da Argentina e de outras ligas, caso tivessem mais espaço no mercado internacional.

Outro ponto abordado pelo treinador do Atlético-MG é a diferença no tratamento dado aos treinadores estrangeiros em comparação com os brasileiros.

“Talvez falta um pouquinho mais de paciência também. Às vezes a imprensa tem um pouco mais de paciência com os estrangeiros do que com o próprio brasileiro. Eu acho o Guardiola o melhor treinador do mundo. Veja a fase que ele tá passando lá. Se fosse um brasileiro aqui, não tinha aguentado, já tinha trocado, mas os caras têm paciência”, concluiu.