A situação financeira do São Paulo tem sido um dos principais desafios da atual gestão. Nos últimos anos, o clube recorreu à venda de jogadores formados em suas categorias de base para manter as contas equilibradas. Esse movimento tem permitido evitar uma crise mais grave, mas também levanta questionamentos sobre a sustentabilidade desse modelo a longo prazo.
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Recentemente, o jornalista Flávio Prado comentou sobre os riscos que o clube enfrenta, alertando para possíveis problemas caso a diretoria não adote uma gestão mais eficiente dos recursos. Suas declarações trouxeram atenção para decisões tomadas pela diretoria, que ele classificou como “estranhas”.
O alerta de Flávio Prado
Flávio Prado chamou a atenção para o fato de que o São Paulo ainda não “quebrou” financeiramente graças às vendas de jogadores da base.
“São Paulo só não quebrou ainda por causa das vendas da base. O caixa não está cheio, não está sobrando. Tem feito algumas coisas estranhas”, disse.
Essa declaração reforça a preocupação sobre a direção financeira do clube. A dependência constante da venda de jovens talentos para equilibrar o orçamento pode comprometer o desempenho esportivo a longo prazo, já que a equipe perde peças importantes antes que elas possam se firmar no elenco profissional.
Venda de William Gomes e movimentações do mercado
Um exemplo recente dessa estratégia foi a venda do atacante William Gomes ao Porto por 10 milhões de euros (R$ 61,4 milhões). O São Paulo manteve 20% dos direitos do jogador, apostando em uma futura negociação do clube português. William Gomes, de 18 anos, viajará a Portugal para assinar contrato de cinco temporadas.
A direção do São Paulo tem demonstrado a necessidade de negociar seus jogadores para manter as finanças sob controle. No entanto, a estratégia pode trazer dificuldades técnicas para a equipe, que perde talentos precocemente.