O volante José Martínez teve uma trajetória marcada por desafios antes de se consolidar no futebol profissional. O jogador venezuelano, que atualmente defende o Corinthians, relembrou as dificuldades que enfrentou no início da carreira, como ter morado em uma oficina mecânica e trabalhado na limpeza de um hotel para se sustentar. Além disso, precisou abandonar os estudos para se dedicar ao futebol, uma decisão que impactou sua vida e exigiu grande persistência.
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Evolução no Corinthians
Martínez chegou ao Corinthians em 2024, vindo do Philadelphia Union, equipe da Major League Soccer. Sua adaptação ao clube brasileiro ocorreu em um momento desafiador, já que o time brigava contra o rebaixamento. O volante destacou como a experiência no Timão contribuiu para sua evolução profissional e mental.
“Vir ao Corinthians me ajudou muito mentalmente e futebolisticamente, estou tendo uma grande evolução. Não foi nada fácil vir para uma equipe tão grande. E vir ao Corinthians foi uma prova que passei. Estávamos brigando contra o rebaixamento, pudemos sair dali e estamos vivendo um momento espetacular, mas com os pés na terra, com humildade, demonstrando o que podemos em campo”, disse.
Estreia na Libertadores e retorno à Venezuela
O Corinthians estreia na Copa Libertadores de 2025 enfrentando o Universidad Central, da Venezuela, no Estádio Olímpico de Caracas. Para Martínez, a partida tem um significado especial, já que marca seu retorno ao país natal atuando por um dos maiores clubes do futebol sul-americano. O volante, que também é jogador da seleção venezuelana, entra em campo com a responsabilidade de contribuir para um bom desempenho do Timão na competição continental.
A gratidão à Fiel Torcida
Em meio às lembranças sobre sua carreira, Martínez também destacou a importância da torcida do Corinthians em sua jornada. O jogador ressaltou a energia vinda das arquibancadas e o impacto que isso tem no desempenho da equipe.
“Eu amo a torcida do Corinthians, eu desfruto jogando, quando estou no banco, porque não param de cantar, não sei como ficam todo o jogo cantando. É uma motivação aos jogadores, em um momento em que as coisas não vão bem, a torcida segue apoiando para que sigamos tentando. Isso é o que mais amo na torcida do Corinthians, é o mais importante que precisa um jogador quando as coisas não vão bem”, completou.
O favoritismo e o adversário
O Universidad Central, adversário da estreia na Libertadores, possui um histórico modesto no futebol sul-americano. Apesar de ter sido o primeiro campeão profissional da Venezuela, o clube faz sua primeira participação na competição continental. Já o Corinthians, campeão da Libertadores em 2012, entrou em campo como favorito, reforçando sua tradição e experiência no torneio.