O Botafogo encerrou as negociações com Vasco Matos após divergências envolvendo a regularização das licenças do treinador português. O clube carioca alegou que o técnico omitiu informações sobre a ausência da Licença Pro da Uefa, documento exigido pela Conmebol para comandar equipes em competições como a Libertadores e o Mundial de Clubes.
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Matos participou de todas as etapas do processo seletivo conduzido pela diretoria alvinegra. Entretanto, durante as tratativas finais, foi constatado que o treinador não possuía a qualificação necessária para atuar na principal competição sul-americana, a Libertadores, torneio do qual o clube de General Severiano é o atual campeão. Esse detalhe gerou preocupação interna, pois o Botafogo tentará novamente conquistar a Glória Eterna, e, eventualmente, o Mundial de Clubes.
A ausência da Licença Pro obrigaria o clube a buscar uma autorização provisória junto à Conmebol, enquanto Matos precisaria se matricular em um curso de qualificação em Portugal. Esse processo poderia se arrastar por meses, afetando diretamente o planejamento esportivo do time na temporada.
Nos bastidores, dirigentes do Botafogo expressaram incômodo com a postura do técnico, interpretando a falta de transparência sobre as licenças como uma omissão grave. Representantes de Matos, por outro lado, alegaram que o clube estava ciente da situação desde o início das conversas.
Em meio à desconfiança mútua, o Santa Clara, atual clube de Vasco Matos, aproveitou o momento de incerteza e apresentou uma proposta de renovação contratual, acompanhada de um aumento salarial expressivo. O treinador, diante do impasse com os brasileiros, optou por permanecer em Portugal e assinou um novo vínculo até 2027.
Enquanto isso, o Botafogo retorna ao mercado em busca de um novo comandante. Cláudio Caçapa, auxiliar permanente do clube, assumiu interinamente a equipe e estará à frente do time nas próximas partidas da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Carioca.
