O Atlético-MG assegurou um montante milionário após formalizar um acordo com o Bragantino em relação à rescisão contratual do atacante Alerrandro, que recentemente se transferiu para o CSKA, da Rússia. Embora o jogador tenha arcado com o pagamento da multa rescisória do próprio bolso, o clube mineiro garantiu uma parcela dos valores devido à manutenção de 15% dos direitos econômicos do atleta.
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A negociação envolveu diretamente o CSO do Atlético-MG, Paulo Bracks, e o diretor esportivo do Bragantino, Diego Cerri. O acordo assegurou que o valor referente à porcentagem dos direitos econômicos fosse repassado ao clube de Belo Horizonte. Entretanto, os valores exatos da multa rescisória e da quantia a ser recebida pelo Galo não foram divulgados.
Revelado pelas categorias de base do Atlético-MG, Alerrandro chegou ao clube em 2014, aos 14 anos. Durante seu período na base, se destacou como artilheiro em diversas competições. Em 2019, ganhou espaço no time profissional e chegou a ser titular em algumas partidas, mas, posteriormente, perdeu lugar entre os titulares e foi negociado com o Bragantino por 3 milhões de euros, aproximadamente R$ 14 milhões à época.
Enquanto esteve no Bragantino, o atacante não conseguiu se firmar como titular absoluto. Em 2024, foi emprestado ao Vitória, onde viveu grande fase e terminou o Brasileirão como um dos artilheiros da competição, com 15 gols.
A ida de Alerrandro para o CSKA representou um desfecho financeiro positivo para o Atlético-MG, pois, apesar de não estar mais diretamente ligado ao jogador, o clube assegurou retorno financeiro por conta do acordo estabelecido em sua venda inicial.
Com esse acerto, o clube mineiro reforça sua política de preservação de percentual sobre atletas negociados, algo que tem se tornado estratégia comum entre clubes brasileiros a fim de garantir receita futura em transações do mercado do futebol internacional.