O Santos pode passar por uma transformação significativa em sua estrutura esportiva. O comentarista Fábio Sormani projeta que o clube atue como mandante fora da Vila Belmiro em um futuro próximo.
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Nesse sentido, ao considerar a possível transição para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), ele aponta que existe espaço para erguer um estádio moderno às margens da Rodovia Anchieta. Este cenário, com capacidade para 45 mil torcedores, abre caminho para um aumento expressivo na receita do Peixe.
Um exemplo prático evidencia essa projeção financeira. Em um jogo recente contra o Água Santa, o público registrado foi de 14 mil pessoas, gerando uma renda de R$ 782 mil. Com base nessa média, cada ingresso custou cerca de R$ 45.
Confirme Sormani, ao multiplicar esse valor por um público de 45 mil pessoas, a arrecadação saltaria para aproximadamente R$ 2 milhões por partida. Assim, a diferença econômica se torna clara quando comparada à realidade atual.
Além disso, os números mostram que o impacto mensal também seria relevante. Enquanto o Santos arrecada hoje cerca de R$ 400 mil por jogo, a mudança poderia elevar esse montante para R$ 1,5 milhão. Esse crescimento representa uma diferença de R$ 8 milhões considerando quatro partidas mensais.
“Para quem pega R$ 400 mil e vai pegar R$ 1,5 milhão. Olha a diferença por jogo. Tem R$ 8 milhões em quatro jogos por mês. Isso faz uma diferença enorme”, declarou.
Neymar e o futuro do Santos SAF: quem conduzirá o projeto?
Nos bastidores, enquanto Neymar trabalha para recuperar seu nível físico ideal, seu pai assume papel estratégico nas negociações. Ele surge como figura central para liderar a transição do Santos ao modelo SAF. Segundo Sormani, o clube enfrenta dificuldades financeiras e necessita de investimentos urgentes.
A permanência no formato associativo limita as possibilidades de crescimento. O comunicador destaca que o pai de Neymar já identificou falhas estruturais ignoradas anteriormente. Entre elas estão a necessidade de reformas no centro de treinamento da base, camarotes e vestiários. Esses ajustes são fundamentais para alavancar o desempenho do clube dentro e fora de campo.
Por outro lado, o “efeito Neymar” começa a ganhar forma nas arquibancadas, segundo o comentarista. Durante o último jogo pelo Campeonato Paulista, praticamente todas as cadeiras cativas estavam ocupadas.
“As cativas estavam lotadas. Não tinham lugar vazio nas cativas. Veja só o efeito Neymar. Ele tirou de casa aqueles preguiçosos donos de cativas que não iam em jogo nenhum”, disparou Sormani.
