Três jogadores foram os responsável pelo movimento contra a grama sintética

Jogador de futebol com o pé na bola (Foto: Pexels)

Na última terça-feira, às 11h42, uma onda de postagens tomou as redes sociais. Jogadores de futebol se uniram para protestar contra um inimigo comum: o gramado sintético. Com uma mensagem clara: “Futebol é natural, não sintético”, a ação foi um movimento articulado entre três grandes nomes do esporte. 

A mobilização, que ganhou grande repercussão, teve como líderes Lucas Moura, do São Paulo, Thiago Silva, do Fluminense, e Neymar, do Santos.

O início de uma campanha planejada

O trio de atletas, que já discutia a questão há algum tempo, organizou a ação com o apoio de jogadores de pelo menos dez dos 20 clubes da Série A. 

Times como São Paulo, Santos, Fluminense, Flamengo, Vasco, Cruzeiro, Internacional, Corinthians, Juventude e Fortaleza participaram da campanha. Vale destacar que a principal queixa dos jogadores é o impacto negativo que o gramado sintético causa na qualidade do jogo, interferindo diretamente na dinâmica e nas características que o futebol exige.

A liderança de Lucas Moura, Neymar e Thiago Silva

Lucas Moura, que retornou ao Brasil antes de seus companheiros, já vinha se manifestando sobre o tema há algum tempo. A chegada de Neymar ao Brasil e o apoio de Thiago Silva fortaleceram ainda mais o movimento, reunindo uma quantidade significativa de atletas que, até então, compartilhavam o incômodo de jogar em campos sintéticos.

Sendo assim, a estratégia foi uma mobilização com uma causa unificada e uma execução cuidadosa. Com isso, as postagens se tornaram um sinal de união no futebol brasileiro, principalmente entre aqueles com passagens pela seleção brasileira ou pelo futebol europeu.

O impacto de uma campanha unificada

Desse jeito, a força do movimento foi inegável. A articulação cuidadosa dos três jogadores mostrou que, quando há união e um objetivo claro, o impacto no esporte pode ser grande. 

Cabe ressaltar que, apesar das diferenças de clubes e trajetórias, todos os atletas envolvidos compartilharam o mesmo desejo: promover uma discussão sobre a qualidade do gramado e como ele afeta a dinâmica do jogo. A luta contra o sintético está apenas começando, mas os jogadores já deram um importante primeiro passo para alavancar essa causa.