As recentes declarações do ex-jogador e comentarista Roger Flores trouxeram à tona uma discussão sobre os altos investimentos do Vasco em jogadores que, segundo ele, não têm correspondido dentro de campo. Durante participação em um programa do SporTV, Roger apontou Philippe Coutinho e Payet como exemplos de atletas que, apesar dos salários elevados, não justificaram o custo para o clube carioca.
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“O Coutinho deveria entregar mais. E se você ainda botar na conta do Coutinho o Souza e o Alex Teixeira… Olha quanto o Vasco iria ter de disponibilidade financeira para ir em outras situações. O Vasco hoje tem Coutinho e Payet com os dois maiores salários do Brasil e ambos não entregaram”, afirmou Roger Flores durante a transmissão.
Coutinho, atualmente emprestado pelo Aston Villa, da Inglaterra, possui contrato com o Vasco até o fim de 2025. Payet, por sua vez, tem vínculo com o clube até 30 de junho de 2025. Aliás, o meia francês esteve próximo de deixar São Januário, pois o Vasco tentou rescindir seu contrato. Contudo, o jogador não aceitou sair e optou por permanecer no Rio de Janeiro.
Em complemento às críticas de Roger Flores, o também comentarista André Rizek reforçou que o alto investimento nesses dois atletas compromete o planejamento financeiro do clube. “Neste momento, o investimento nestes dois atletas é jogar contra o Vasco. É de se questionar o gasto deles. Imagina se o Vasco direcionasse este dinheiro para outros atletas”, destacou Rizek.
Os valores investidos em Coutinho e Payet geram debates entre torcedores e analistas, principalmente porque o desempenho em campo não tem sido satisfatório. Conforme apontado por Roger Flores, o caso de Alex Teixeira e Souza também integra esse contexto, pois os dois atletas igualmente não corresponderam às expectativas após retornarem ao Vasco.
Enquanto parte da crítica especializada entende que o clube deveria repensar sua política de contratações e priorizar o custo-benefício dos reforços, a diretoria do Vasco não se manifestou publicamente sobre as declarações. O debate, entretanto, evidencia a preocupação crescente com o equilíbrio financeiro do clube em meio ao desafio de se manter competitivo nas competições de 2025.