Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Fluminense se concentram nos bastidores do clube, com destaques do dia a dia do time.
Notícias mais lidas:
Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!
Mudança importante
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) anunciou uma medida significativa para aprimorar a qualidade dos campos utilizados no Campeonato Carioca: a padronização dos gramados em todos os estádios da competição. A decisão visa uniformizar as condições de jogo e oferecer mais segurança aos atletas, além de melhorar a experiência dos clubes e torcedores. A empresa Greenleaf, responsável pela manutenção do gramado do Maracanã, foi escolhida como parceira para implementar esse padrão em todas as praças esportivas do torneio (leia a matéria completa).

O presidente da FERJ, Rubens Lopes, explicou que o objetivo é acabar com as diferenças entre os campos, garantindo que todos estejam em conformidade com normas de qualidade e manutenção.
A Greenleaf terá a responsabilidade de avaliar as condições dos gramados e monitorar constantemente o cumprimento dos requisitos estipulados. A decisão veio após diversas críticas recentes, principalmente do Botafogo, que reclamou das condições do campo do Estádio de Moça Bonita, casa do Bangu, apontando riscos para a integridade física dos jogadores.
Com a implementação do projeto, espera-se que os campos apresentem um padrão elevado ao longo de toda a competição, contribuindo para um ambiente mais equilibrado e diminuindo as chances de prejuízos técnicos para as equipes. Clubes que enfrentam dificuldades na conservação de seus estádios, como o próprio Bangu, veem a iniciativa como positiva, já que contarão com suporte especializado para manter seus gramados adequados. A medida é considerada um avanço para a organização do futebol carioca e pode servir de exemplo para outros campeonatos estaduais.
Declaração de Fernando Diniz
Fernando Diniz, ex-técnico do Fluminense, abriu o jogo sobre sua saída do clube após um início ruim no Campeonato Brasileiro de 2024. Mesmo tendo conquistado a histórica Libertadores de 2023, o treinador foi demitido após uma série negativa que deixou o time na lanterna da competição. Em entrevista, Diniz explicou que a equipe sofreu uma desmobilização natural após o título continental, levando a um relaxamento que prejudicou o desempenho nos primeiros meses da temporada seguinte (leia a matéria completa).

Além da queda de concentração, o treinador destacou que o elenco sofreu com desfalques importantes, como as lesões de André e Arias, e a venda do zagueiro Nino para o Zenit. Esses fatores enfraqueceram o time que havia encantado na campanha da Libertadores, resultando em uma sequência de apenas uma vitória em 11 partidas no Brasileirão. Diniz afirmou que acreditava na recuperação e não pensava em deixar o cargo, mas reconheceu que a fase ruim foi decisiva para sua saída.
Apesar da demissão, Diniz elogiou o presidente Mário Bittencourt pela condução do clube desde 2019, destacando o crescimento estrutural e esportivo do Fluminense sob sua gestão. Após a troca no comando, a equipe conseguiu reagir, principalmente com a volta dos titulares e a chegada do zagueiro Thiago para substituir Nino, mostrando que a recuperação foi possível com o elenco mais completo.
Disputa na justiça
O Fluminense está envolvido em uma disputa judicial com a RM10, empresa que representava o volante André, atualmente jogador do Wolverhampton, da Inglaterra. A empresa cobra uma comissão de R$ 13,7 milhões, equivalente a 10% do valor da transferência, alegando ter sido fundamental para a concretização do negócio. No entanto, o clube carioca contesta o pagamento, afirmando que a RM10 não teve participação efetiva na venda do atleta e acusa a empresa de agir de má-fé durante o processo (leia a matéria completa).

A RM10 sustenta que possui documentos que comprovam a representação do jogador e reforça que seu papel foi determinante para o acordo entre Fluminense e Wolverhampton. Por outro lado, a diretoria tricolor considera a cobrança indevida e classifica a empresa como “aventureira”, destacando que ceder à exigência representaria enriquecimento sem causa. O clube afirma que a negociação foi conduzida sem qualquer envolvimento dos representantes que agora reivindicam o valor milionário.
Com o caso tramitando na Justiça, o embate jurídico pode afetar não apenas as finanças do Fluminense, mas também sua imagem e as relações comerciais futuras. O desfecho será decisivo para definir se o clube terá de arcar com a comissão solicitada, além de representar um alerta para outras transações envolvendo intermediários e representantes de atletas no mercado do futebol brasileiro.