O atacante Pedro, do Flamengo, iniciou nesta terça-feira (25 de fevereiro) os trabalhos de preparação física no Ninho do Urubu, após ser liberado pelo médico que o operou. A previsão inicial era de retorno aos gramados em maio, porém, com a evolução positiva, o clube considera antecipar sua volta para abril, visando à participação no Mundial de Clubes, programado para junho e julho nos Estados Unidos.
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Especialistas em medicina esportiva alertam que o retorno precoce após uma lesão de Ligamento Cruzado Anterior (LCA) pode aumentar o risco de novas lesões. Estudos indicam que, para cada mês de atraso no retorno ao futebol dentro dos primeiros nove meses pós-cirurgia, o risco de uma nova lesão é reduzido em 50%. Portanto, um retorno antes desse período pode ser arriscado.
O caso de Éder Militão, que sofreu uma nova lesão após retornar rapidamente aos campos, exemplifica os perigos de uma recuperação apressada. Profissionais enfatizam que o tempo de maturação do enxerto no joelho é crucial para uma recuperação segura, e que a pressa pode comprometer a estabilidade e a funcionalidade da articulação.
Embora a evolução de Pedro seja animadora, é fundamental que o Flamengo e sua equipe médica considerem cuidadosamente os prazos e critérios clínicos para seu retorno, priorizando a saúde e a longevidade da carreira do atleta.
O Flamengo tem adotado uma abordagem cautelosa na recuperação de Pedro, mas a pressão por seu retorno pode influenciar a decisão final. Com compromissos importantes no calendário, a equipe técnica analisa o cenário para equilibrar a necessidade esportiva e a segurança do jogador.
Além disso, o atacante tem demonstrado motivação nos treinamentos, participando de atividades específicas para fortalecimento muscular e recuperação da mobilidade. No entanto, especialistas reforçam que mesmo sem dores ou limitações aparentes, o tempo de recuperação deve ser respeitado para evitar recaídas.
