A 777 Partners entrou com um pedido de tutela antecipada na Vara Empresarial do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 25, a fim de impedir que a justiça analise o recurso do Vasco da Gama no processo envolvendo as partes. A empresa solicita que o pedido de recuperação judicial do Cruz-Maltino só seja examinado a partir do julgamento do dia 12 de março – que decidirá pela vigência da liminar de maio do ano passado, responsável por dar controle da SAF à diretoria do associativo.
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O futebol do Vasco foi devolvido à gestão do clube, atualmente presidida por Pedrinho, a partir dessa decisão de maio de 2024. Após a mudança, a 777 entrou com agravo para tentar retomar o comando da pasta e lucrar com uma possível revenda da SAF. A empresa americana passa por uma crise financeira.
A empresa alegou “enorme perplexidade” diante do pedido de recuperação judicial feito pelo Vasco na última segunda-feira, 24. De acordo com o pedido de tutela, a 777 “jamais foi consultada pela diretoria sobre a medida” e sua aprovação seria “extremamente grave e com efeitos irreversíveis”. Por essa razão, entende que a análise só deve ocorrer a partir do julgamento do dia 12 de março.
“Nenhuma proposta foi feita”
A pauta sobre SAF nunca deixou de existir no Vasco desde a saída da 777. Recentemente, o presidente Pedrinho foi questionamento sobre o andamento das negociações com investidores para vender as ações. No entanto, segundo o mandatário, “nenhuma proposta foi feita” até o momento.
“Os números já estão com investidores. E nenhuma proposta foi feita. É ruim ser repetitivo, mas já falei que o Vasco está disposto à venda. É isso que eu desejo, que eu quero, mas não depende de mim. Isso depende dos investidores. Para deixar claro: qualquer investidor e qualquer convite que seja feito será prontamente atendido”, respondeu Pedrinho durante a cerimônia de sorteio da primeira fase da Copa do Brasil.