John Textor fechou um acordo para pagar R$ 1 milhão e encerrar o processo movido contra ele no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O dono da SAF do Botafogo era acusado de fazer alegações de manipulação de resultados durante o Campeonato Brasileiro de 2023 sem apresentar provas. A informação foi divulgada pelo “ge”.
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O STJD enquadrou Textor nos artigos 243-F (ofender alguém em sua honra), por cinco vezes, e 221 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). No início de 2024, o empresário norte-americano afirmou ter provas de manipulação em jogos do Brasileirão do ano anterior, mas nunca as apresentou. Posteriormente, publicou em seu site que a partida entre Palmeiras e São Paulo havia sido manipulada.
Para evitar um julgamento que poderia resultar em uma suspensão de até dois anos, a defesa de Textor propôs o pagamento da multa de R$ 1 milhão. O acordo foi aceito pelo STJD e representa a maior multa já aplicada pelo tribunal, superando os R$ 260 mil pagos pelo Grêmio anteriormente.
Agora, Textor terá um prazo de 10 dias para efetuar o pagamento e encerrar de vez o inquérito. A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, além de Palmeiras, São Paulo, Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e Associação Nacional dos Árbitros de Futebol.
A decisão evita uma possível punição mais severa ao empresário, que segue envolvido em polêmicas no futebol brasileiro. O Botafogo, clube do qual é dono majoritário, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acordo.
Mesmo após a resolução do caso no STJD, Textor segue sendo cobrado por apresentar as supostas provas de manipulação que alegou possuir. As declarações do empresário geraram grande repercussão no futebol nacional, especialmente entre dirigentes, jogadores e árbitros afetados por suas acusações.
