O São Paulo está em um processo de reestruturação financeira que promete resultados significativos nas próximas temporadas. Após um movimento estratégico de cortar gastos com o elenco, o clube calcula uma economia de R$ 1,4 milhão mensais com os salários dos jogadores, em comparação com o que pagava até o ano passado.
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Essa medida foi adotada para ajudar a adequar o departamento de futebol às exigências do FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios), que foi criado no ano passado com o objetivo de pagar dívidas bancárias do clube. Contudo, ainda há um longo caminho pela frente.
Corte de gastos e readequação da folha salarial
Vale destacar que, apesar da economia significativa, o São Paulo ainda não atingiu a meta estipulada pelos dirigentes: reduzir a folha salarial em R$ 2 milhões mensais. Atualmente, o clube paga cerca de R$ 16 milhões em salários, e os dirigentes acreditam que é possível alcançar o corte necessário.
Isso porque, desde o fim de 2024, 16 jogadores foram vendidos, emprestados ou tiveram seus contratos finalizados. Nomes como Nikão, Rafinha, Wellington Rato e Galoppo, que recebiam salários altos, deixaram o elenco, contribuindo para o ajuste financeiro.
Mais saídas e contratações estratégicas
Sendo assim, o São Paulo ainda conta com dois jogadores na folha que devem seguir o mesmo caminho: o lateral Orejuela e o volante Liziero. Ambos estão fora dos planos do técnico Luis Zubeldía, treinam separados do elenco principal e não terão seus contratos renovados.
Com isso, o clube deve seguir com a readequação financeira, enquanto trabalha para reforçar o time para a temporada de 2025.
Reforços para 2025
Dessa maneira, o São Paulo já contratou quatro reforços para o novo ano: os laterais Enzo Díaz, Cédric Soares e Wendell, além do meia Oscar, que tem metade de seu salário bancado por uma patrocinadora.
Esse tipo de contrato permite ao clube manter o controle financeiro enquanto se fortalece para os desafios de 2025. Cabe ressaltar que o clube também esteve em negociações com Thiago Mendes, do Al-Rayyan, do Catar, mas as travas impostas pelo fundo dificultaram o acordo. No entanto, após a grave lesão de Pablo Maia, titular da posição, houve uma reaproximação, embora um acordo ainda seja complicado.
