O Flamengo passa por um processo de reformulação estrutural sob a gestão do novo presidente, Luiz Eduardo Baptista. Uma das principais mudanças implementadas é a maior autonomia concedida ao diretor de futebol, cargo atualmente ocupado por José Boto. O objetivo principal dessa transformação é profissionalizar ainda mais a tomada de decisões dentro do clube.
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José Boto ressaltou que, em muitos clubes brasileiros, as decisões sobre o futebol são tomadas por um vice-presidente estatutário, que permanece no cargo independentemente dos resultados. No novo modelo adotado pelo Flamengo, essa responsabilidade recai sobre um profissional, que pode ser substituído caso não tenha sucesso em suas funções. “Estamos estabelecendo um ambiente onde as escolhas são realizadas com base em conhecimento e experiência, e não por influência política”, afirmou o diretor de futebol.
Boto enfatizou ainda que essa mudança no Flamengo é uma novidade no cenário nacional. De acordo com ele, a ausência de um vice-presidente acima do diretor de futebol reforça a profissionalização do departamento, garantindo que as decisões sejam tomadas por quem está diretamente envolvido no dia a dia do clube. “O sucesso depende de diversas variáveis, mas estamos caminhando para um modelo mais técnico e menos influenciado por fatores externos”, acrescentou.
Além da reestruturação interna, José Boto teve atuação direta na última janela de transferências. O diretor foi fundamental nas negociações com jogadores como Juninho e Danilo, mantendo contatos frequentes para viabilizar as contratações. Esse envolvimento faz parte do novo modelo de gestão, no qual a tomada de decisão é mais centralizada no conhecimento dos profissionais do departamento de futebol.
Além das movimentações no mercado, Boto também é o responsável pelas negociações de renovação de contratos dos jogadores do elenco. A intenção da diretoria é manter uma base sólida para os próximos anos, garantindo a continuidade do trabalho dentro de um planejamento estruturado.
Com essa nova abordagem, o Flamengo busca consolidar um modelo de gestão focado na profissionalização do futebol, garantindo que as decisões sejam tomadas com critério e embasadas em experiência. A reformulação já apresenta impactos no mercado de transferências e nas diretrizes para o futuro do clube.
