A rivalidade entre Palmeiras e São Paulo, que se enfrentam na semifinal do Campeonato Paulista, extrapolou o campo e ganhou contornos polêmicos nos bastidores. Além da disputa esportiva, os clubes se envolveram em divergências sobre a data da partida e recentes provocações entre as torcidas aumentaram ainda mais a tensão. O confronto está marcado para a segunda-feira (10), às 21h45 (horário de Brasília), no Allianz Parque.
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A escolha da data gerou insatisfação por parte do São Paulo, que queria jogar no sábado (8), mas viu a Federação Paulista de Futebol (FPF) acatar o pedido do Palmeiras para manter o duelo na segunda-feira. O Tricolor boicotou a reunião que definiu a data e manifestou sua insatisfação por meio de uma nota oficial.
A polêmica das comemorações provocativas
Outro fator que contribuiu para o aumento da temperatura do clássico foi a declaração de Marcelo Lima, presidente da Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP). O líder da organizada publicou um vídeo afirmando que os torcedores invadiriam o campo caso um jogador adversário chutasse a bandeirinha de escanteio com o símbolo do Palmeiras.
“Chutou a bandeirinha do Palmeiras, a gente invade o campo e senta, sem agressão. Dane-se que perca o mando de campo”, declarou Marcelo Lima, direcionando sua fala à FPF, às autoridades e aos rivais.
A declaração foi uma resposta ao líder da torcida Independente, maior organizada do São Paulo. Após a classificação do Tricolor sobre o Novorizontino, ele sugeriu que o atacante Luciano repetisse a comemoração de chutar a bandeirinha no Allianz Parque, caso o São Paulo eliminasse o Palmeiras.
Histórico de tensões entre os clubes
Esse tipo de comemoração já gerou polêmica em outras ocasiões. Em 2023, Luciano fez um gesto semelhante na Neo Química Arena, causando discussões dentro e fora de campo. No mesmo ano, Yuri Alberto também utilizou a bandeirinha em sua celebração no Allianz Parque, sendo advertido pelo árbitro.
As tensões entre Palmeiras e São Paulo se intensificaram desde 2023, quando o Tricolor eliminou o rival na Copa do Brasil. Meses depois, o Palmeiras goleou o adversário por 5 a 0 e, desde então, as provocações entre jogadores, torcedores e dirigentes se tornaram frequentes.